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WebSummit Lisboa 2025: especialistas falam sobre nova economia criativa

Por: Tiago Baeta

Fundador do E-Commerce Brasil

Tiago Baeta é fundador do Grupo iMasters e do E-Commerce Brasil, Diretor da Escola Superior de E-Commerce, eleito empreendedor do ano do Brasil em 2009, é também professor da ESPM, membro de conselhos e curador/mentor de diversas iniciativas digitais do país.

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A economia dos criadores já movimenta meio trilhão de dólares e envolve mais de 200 milhões de profissionais, segundo dados apresentados pela Visa no Web Summit 2025.

Web Summit Lisboa 2025 reúne especialistas e insights sobre os principais temas da tecnologia internacional.

Entretanto, apesar de operarem em escala global, muitos criadores ainda enfrentam barreiras financeiras, como dificuldade de crédito, controle de contratos e recebimentos internacionais.

As informações foram explicadas pelo Head Global de Produtos e CMS da Visa, Mark Nelsen, no palco do evento.

Criadores são, de fato, empresas

Um dos pontos que ficou mais claro na apuração das palestras sobre o tema é a nova jornada tanto dos criadores quanto a dos consumidores. O que antes era “conteúdo para redes sociais” agora é:

• Funil de aquisição;
• Loja virtual;
• Canal de educação;
• Marca pessoal monetizada.

Khaby Lame, influenciador digital e um dos criadores com mais seguidores no TikTok, reforçou a tese de que hoje não basta apenas criar conteúdo: “O limite das outras pessoas não é o seu limite.”

O influenciador palestrou ao lado de Nelsen para explicar a nova jornada de consumo internacional.

Mark Nelsen e Khaby Lame

O papel do setor financeiro e do e-commerce

Entre os insighs oferecidos por Nelsen vale destacar que soluções como Visa Direct e pagamentos via stablecoins permitem:

• Recebimento internacional em minutos;
• Redução de intermediários;
• Menor dependência de plataformas de anúncios.

E o comércio eletrônico se reorganiza para:

• Criadores venderem diretamente aos seguidores
• Produtos físicos, digitais e recorrentes
• Modelos de community ownership (NFTs, tokens de receita futura)

Ou seja, no e-commerce, o influenciador deixa de ser apenas mídia e se torna proprietário de uma jornada de compra.