No dinâmico mundo do varejo digital, a publicidade desempenha um papel essencial. Nesse contexto, o Retail Media, uma abordagem inovadora e em constante crescimento, destaca-se como uma ferramenta poderosa para marcas e varejistas atingirem seu público de maneira eficaz e impactante.
Cada vez mais varejistas reconhecem os benefícios dessa estratégia para impulsionar sua rentabilidade. Isso significa que a demanda por competências em Retail Media está em ascensão, com um número crescente de varejistas buscando incorporá-las em seus ecossistemas. Afinal, a solução tem o potencial de oferecer uma experiência personalizada, além de permitir interações conectadas entre marcas e compradores.
O termo emergiu em 2016 e, em pouco tempo, alavancou-se de uma receita publicitária de 1 bilhão para incríveis 30 bilhões de dólares nos últimos cinco anos. Esse crescimento é notavelmente mais rápido do que o alcançado pela pesquisa, que levou 14 anos para atingir essa marca. Com base nesse desempenho, as projeções indicam que o Retail Media está destinado a continuar sua trajetória ascendente e possivelmente superar em muito outras formas de publicidade digital no futuro.
Os gastos com retail media estão crescendo globalmente e deverão atingir US$ 168 bilhões até 2027, representando uma parcela crescente dos gastos com publicidade digital. Esta forma emergente de publicidade ganhou força devido à sua capacidade de atingir os consumidores no ponto de compra e fornecer informações valiosas sobre o comportamento do consumidor.
Em sua essência, o Retail Media atua como um aliado poderoso para as marcas, impulsionando o tráfego e convertendo leads em vendas. Com resultados positivos e um aumento visível nas receitas provenientes de seus investimentos, não é de se espantar que o Retail Media esteja rapidamente se consolidando como uma área de investimento prioritária para as marcas.
O que é retail media em 2023
À medida que avançamos em 2023 e além, esperamos que as plataformas de varejo mais avançadas desenvolvam ainda mais sua capacidade de retail media (além de realizar simplesmente anúncios patrocinados), e comecem a aproveitar outras partes de seus ecossistemas e vejam retail media passar para a TV conectada, mídia digital na loja e social commerce.
Como ser eficiente nas ações de retail media
É importante ter uma abordagem estratégica, por exemplo, uma segmentação precisa. Uma das principais vantagens da ferramenta é a capacidade de direcionar anúncios com base em dados demográficos, preferências do consumidor e comportamentos de compra. Isso significa que as marcas podem direcionar suas mensagens para públicos específicos, aumentando a relevância dos anúncios e melhorando as chances de conversão.
Outros pontos para se considerar é a medição e otimização, pois a ferramenta oferece recursos robustos de medição e análise, permitindo que as marcas monitorem o desempenho de seus anúncios em tempo real. Com métricas detalhadas, como impressões, cliques, taxas de conversão e retorno do investimento, as marcas podem tomar decisões informadas e otimizar suas campanhas para maximizar os resultados. A capacidade de fazer ajustes em tempo real ajuda as marcas a obter o melhor desempenho possível dos seus investimentos em receitas.
Como trabalhar retail no ambiente físico
Parece contraditório, mas é importante pensar nas lojas físicas também como parte de um ecossistema digital. Assistimos cada vez mais à digitalização das lojas físicas, mais frequentemente possibilitada por dispositivos móveis e telas nas lojas. Em todas as etapas do caminho até a compra, há cada vez mais junção entre online e offline.
Vemos compradores navegando em lojas físicas, com o aplicativo/site mobile aberto para páginas de descrição de produtos onde podem ler avaliações, comparar preços ou até ver novos produtos, por exemplo. Os varejistas estão começando a implementar telas digitais nas lojas que exibem retail media como uma forma de informação ou experiência, para educar o comprador ou para encorajá-lo a ler códigos QR para saber mais sobre os produtos online (e talvez até mesmo comprá-los online).
Os varejistas também estão investindo e explorando o uso de suas lojas como um centro de distribuição para ajudar na economia de last mile. Por exemplo, para varejistas como Walmart/Walmex, a capacidade de atingir 80-90% da população a partir de suas lojas significa que eles estão interessados em utilizar a loja para atendimento/entrega. Veremos as lojas serem redesenhadas para tornar isso mais eficiente ou talvez transformadas em micro-fulfillment centers.