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Pagamentos e soluções antifraude: 45% dos lojistas fazem análise de dispositivos

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Em parceria, Cybersource e E-Commerce Brasil realizaram uma pesquisa sobre segurança, pagamento e soluções antifraude no e-commerce atualmente.

soluções antifraude no e-commerce/ Foto: rawpixel.com

Como forma de contexto, a Cybersource usou uma pesquisa recente em parceria com a PYMNTS para orientar os respondentes. Esta apontou que 65% dos respondentes fizeram sua última compra em uma loja física. No entanto, a participação desse canal nas vendas totais dos estabelecimentos comerciais brasileiros vem caindo.

Diante dessa informação, os respondentes da pesquisa em parceria com o E-Commerce Brasil foram questionados sobre as taxas de crescimento do e-commerce em relação à loja física.

60% responderam que o e-commerce deverá continuar ganhando importância no negócio. Para 29% não haverá a relação entre a loja física, por só venderem no e-commerce no momento; e para 11% as lojas físicas ainda devem ser as predominantes no negócio.

Soluções antifraude

Para os respondentes desta pesquisa, o cartão de crédito continua sendo a forma principal de pagamento escolhida pelos consumidores (80%). Sendo assim, existem algumas preocupações quanto à segurança que devem ser consideradas.

Podendo responder mais de uma alternativa, os lojistas entrevistados afirmaram que a análise de dispositivo é a solução antifraude mais eficiente usada por eles (com 45% das respostas).

Em seguida estão: comportamento do cliente no site, com 40%; autenticação em dois fatores por telefone com 37%; e autenticação do pagador (3D secure), com 31%.

Outras respostas em soluções antifraude:

  • 26% histórico de pedidos dos clientes;
  • 26% verificação de e-mail;
  • 23% CVV;
  • 17% lista negativa;
  • 14% histórico de crédito;
  • 9% indicadores biométricos;
  • 3% verificação de redes sociais;
  • 3% autenticação de cadastro.

77% afirmaram usar soluções antifraude fornecidas por terceiros para proteger a empresa. Ademais, 9% afirmaram usar soluções antifraude próprias.

Além disso, uma parcela de 14% afirmou não usar soluções antifraude.

Outras formas de pagamento usadas nos e-commerces dos respondentes da pesquisa:

  • 71% boleto;
  • 51% Pix;
  • 49% cartão de débito;
  • 46% transferência bancária;
  • 43% facilitador de pagamentos;
  • 9% Apple Pay;
  • 9% Google Pay;
  • 3% Samsung Pay.

Chargeback

Para 54% dos respondentes da pesquisa, o nível de chargeback da empresa fica entre 0 a 0,5%. Já para 43% fica entre 0,5% a 1%. Por fim, 3% responderam que fica entre 1% a 2%.

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