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Black Friday 2025: consumidor está firme na busca por ofertas, mostra Google

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

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De acordo com a pesquisa anual sobre comportamento de consumo pré-Black Friday do Google, o consumidor brasileiro se mantém previsível e consistente. Confira os principais insights da pesquisa.

Consumidor prático, consciente e previsível

A pesquisa aponta uma consistência prática no padrão do consumidor, que está em busca de ofertas e melhores condições para as compras. De acordo com os respondentes (em outubro), 60% pretendem fazer compras na Black Friday, número similar ao observado na primeira etapa da pesquisa, realizada em julho.

O levantamento observou um aumento no número de categorias em que os consumidores pretendem comprar em relação ao ano passado. Em 2025, os consumidores devem comprar entre 5 e 6 categorias diferentes, o que demonstra uma continuidade no apetite de compras para a data.

Além disso, 40% dos respondentes afirmaram que querem gastar mais do que em 2024.

Compras pessoais tomam a dianteira

Se antes o consumidor aproveitava a Black Friday para explorar tickets altos e antecipar compras de Natal, hoje existe uma predileção pela realização de desejos pessoais.

“A Black Friday continua soberana e está cada vez mais eclética. Ela deixou de ser apenas a data de bens duráveis para se tornar a temporada oficial da realização de desejos pessoais”, afirma Gleidys Salvanha, Diretora-geral de Varejo e Tech do Google Brasil.

Quatro das categorias mais citadas representam compras que as pessoas pretendem fazer para si: celulares (79%), perfumes (79%), roupas e acessórios (78%) e calçados (78%).

Entre os que desejam comprar eletroportáteis, uma das categorias que mais cresceram, o destaque foi para a airfryer (51%). Na lista de eletrodomésticos, o destaque fica com o microondas (43%).

Pix e cartão de crédito se complementam

Há alguns anos, o Pix vem conquistando popularidade entre os brasileiros. Engana-se, no entanto, quem acredita que ele tomará o lugar do cartão de crédito. Isso porque cada meio de pagamento tem a sua validade e momento na vida do consumidor, que deve preferir um ou o outro de acordo com o ticket médio, desconto oferecido e condição de parcelamento.

O Pix aparece como preferido entre as inteções de uso para 67% dos consumidores, enquanto o cartão é essencial para as compras mais caras (60% de intenção de uso).

Ou seja, o consumidor não vai excluir um meio em detrimento de outro, mas usá-los de forma combinada e consciente.

“O consumidor está disposto a comprar em mais categorias, mas continua pragmático: ele caça ofertas (35% estão ‘ativamente caçando’), se prepara com antecedência e se prepara financeiramente, equilibrando o desconto do Pix com a conveniência do parcelamento”, declara Salvanha.