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Mercado de e-commerce continua crescendo e apresenta nicho a ser explorado, segundo relatórios

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Não é de hoje que sabemos que o e-commerce tem, cada vez mais, se tornado importante. A NielsenIQ Ebit, como líder em medição de varejo e consumo, tem se empenhado em fornecer as melhores ferramentas e informações aos nossos parceiros colaboradores e clientes. Para isso, ela realiza o Webshoppers, estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e principal referência para os profissionais do segmento, que mostra o desenvolvimento do e-commerce a cada dia e indica seus próximos passos.

O Webshoppers é disponibilizado em 3 versões:

  • versão free: versão geral do relatório com as principais movimentações do e-commerce em 2020 e 2021;
  • capítulos individuais: versão que permite escolher um ou mais capítulos que forem relevantes para o seu negócio (é possível adquirir individualmente);
  • versão premium: versão completa do relatório, abordando em detalhes 4 grandes capítulos: Overview do E-commerce (e-commerce no Brasil, tipos de operação, m-commerce, perfil dos consumidores e regionalidades), Categorias de FMCG, Aplicativos de entrega e Cross Border Trade.

Cenário do e-commerce pré e pós pandemia

A pandemia não atrapalhou o desenvolvimento do e-commerce, muito pelo contrário. Neste cenário, o crescimento em 2021, impulsionado pelo primeiro semestre, foi de 27%, totalizando 182,7 bilhões em vendas.

Esses dados mostram a força desse canal de venda, assim como considera o especialista em e-commerce, Edmilson Maleski, que diz que o varejo nacional vem sendo tomado pelo e-commerce, uma vez que ele representava apenas 5% do varejo do país e hoje já é 15%.

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Consumidores

A quantidade de shoppers no e-commerce também teve crescimento, passando de 87 milhões. O especialista, que também é Product Owner da wap.store, afirma: ‘’Sem acesso às lojas físicas, os consumidores tiveram que recorrer ao e-commerce para realizarem suas compras. Isso indica que a população tem se tornado cada vez mais digital’’.

Meios de compras

Nos últimos 6 meses, a quantidade de shoppers nos aplicativos de deliverys de supermercado e farmácia aumentou. Abaixo seguem alguns dados:

  • 35% compraram supermercado;
  • 37% compraram farmácia;
  • 69% compraram comida pronta pela internet.

Esse aumento foi devido principalmente a seus usuários considerarem prática a realização da compra através desse meio. Além disso, preços especiais e frete grátis também foram motivadores, sendo que 53% dos usuários conseguiram não ter custos com o frete em suas compras.

Compras por mobile superam desktops

Com o aumento do número de usuários comprando pela internet, também aumentou o número de dispositivos móveis (mobiles) intensificando presença no e-commerce em 2021. Pela primeira vez, eles superaram os desktops. Ao todo, representaram 59% de todos os pedidos, um aumento de 24% em relação a 2020, sendo cerca de 239,6 milhões de pedidos. Isso resultou em mais de 95 bilhões de reais, ou seja, um aumento de 32% sobre a receita de 2020, o que mostra que o acesso à internet é móvel e cada vez mais acessível.

Já o ticket médio, indicador de desempenho que representa o valor médio de vendas de cada cliente, teve um crescimento de 6% em 2021 (R$398 milhões) no que diz respeito a 2020 (R$377 milhões).

Olhando para esses dados, Edmilson admite: ‘’um dos pontos que leva um comprador a não comprar pelo e-commerce, é o receio de fraude, mas o ticket médio maior do que os compradores recorrentes, demonstra um pouco dessa queda da cautela, né? Ou seja, eles passam a acreditar realmente que o e-commerce é um canal seguro”.

As principais categorias

Dentre todas as categorias de produtos, a que mais se destacou foi a de alimentos e bebidas, com um expressivo aumento de 107%. Outras que tiveram crescimentos em relação ao ano anterior, foram: bebês e cia, informática, construção e ferramentas. Segundo Edmilson, quando observadas, mostram total relação com o momento de restrição da época e com as maiores necessidades dos consumidores.

Regiões a serem exploradas no Brasil

Mais importante para o GMV

Entre as regiões do Brasil, o sudeste é a mais importante para o GMV brasileiro, contribuindo com 58% para o crescimento do e-commerce no país. Entre 2020 e 2021, teve um crescimento de 21%.

Menos importante para o GMV

Em contrapartida, a região norte é a menos importante para esse indicador. No entanto, foi a que apresentou o maior crescimento entre todas as regiões, tendo a categoria telefonia contribuído com 25% dos seus ganhos. A região Sul também teve grande representatividade junto dela.

Alguns dados da região norte:

  • aumento de 31% no GMV;
  • aumento de 24% nos pedidos;
  • aumento de 6% no ticket médio.

O especialista Maleski pontua que, embora a região sudeste seja predominante nas vendas, é importante prestar mais atenção em regiões como sul e norte, pois tem muito potencial de crescimento.

Plataformas de e-commerce se atualizam para o novo cenário em 2022

Com o crescimento do e-commerce já visto por aqui, fica claro que ele, não só é tendência hoje, como já se adaptou ao mercado e aos diferentes tipos de consumidores, permitindo uma praticidade única para todos.

Com isso, as plataformas se veem obrigadas a se atualizarem para não ficarem para trás. Exemplo disso, é a wap.store, que tem se desenvolvido para abraçar os negócios e querem continuar crescendo no online.

Para crescer sua loja online, conheça a plataforma wap.store!

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