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Entenda como a Amazon será afetada pelas tarifas de Trump na China

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

O novo governo de Donald Trump está dando o que falar para o e-commerce no mundo inteiro. A maior proposta do atual presidente dos Estados Unidos é fortalecer a economia norte-americana em detrimento das importações. Porém, até que ponto a estratégia é efetiva e positiva para as empresas americanas?

Centro de distribuição da Amazon no Rio Grande do Sul

Dados da Business Insider mostram que a Amazon, no entanto, pode ser uma das mais afetadas pelas novas medidas. Apesar da generosa doação de Jeff Bezos à posse de Trump (US$ 1 milhão), a Amazon ainda assim será afetada pelas novas tarifas distribuídas pelo pacote econômico, pagando 10% pela importação de produtos chineses para os EUA.

Cenário para a Amazon

Segundo o Marketplace Pulse, quase metade dos 10 mil vendedores de grande porte do marketplace tem sede na China. Além disso, 25% do custo dos produtos vendidos diretamente pela companhia vem do país asiático, informou o Morgan Stanley. Isso faz com que a Amazon esteja mais exposta às tarifas do que as demais varejistas norte-americanas.

Trump alega que as tarifas de importação são necessárias para conter o déficit comercil que os EUA tem em relação à China. Outra preocupação do presidente é com o fluzo de dentanil (droga ilícita que preocupa o sistema de saúde do país).

Resposta da China

Como resposta às taxas impostas por Trump, as autoridades chinesas estipularam novas tarifas para os produtos dos EUA, que podem ir até 15%, como o carvão e gás liquefeito do petróleo.

Preocupação internacional

Além das taxações aos produtos asiáticos, Trump também impôs novos impostos aos produtos de seus visinhos, México e Canadá.

Em considerações diplomáticas com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, as tarifas de 25%, porém, foram congeladas por até 30 dias, até que haja novas determinações comerciais entre os dois países. O primeiro ministro canadense, Justin Trudeau, também chegou ao mesmo acordo horas depois.