Maior marketplace do Brasil, o Mercado Livre anunciou que os lojistas tiveram um aumento de vendas de 55% nos meses de janeiro, fevereiro e março, comparado ao mesmo período do ano passado. Os números foram impulsionados pela pandemia do Covid-19, que obrigou as pessoas a ficarem mais em casa e usufruírem do e-commerce. Agora, a empresa resolveu avançar ainda mais e prevê a entrada no segmento de supermercado, justamente o que teve mais pedidos desde que o coronavírus chegou ao País.
A operação de vendas de produtos de supermercado começou no Mercado Livre no mês passado e os números ainda não foram divulgados. O segmento já era explorado por outros marketplaces gigantes, como Magalu e B2W (Americanas, Submarino e Shoptime).
“O foco agora, e há muito espaço para crescermos nisso, é o ‘consumer packaged goods’ [os produtos de supermercados], que não incluem agora mantimentos ou itens perecíveis e frescos, que provavelmente ficam numa fase dois ou três no futuro. E também [há foco maior] em produtos eletrônicos de consumo, uma categoria em que a demanda caiu um pouco, apesar de começarmos a ver sinais de vida novamente em abril”, disse Pedro Arnt, diretor financeiro do Mercado Livre, ao jornal Valor Econômico.
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O Mercado Livre já planejava entrar no segmento de supermercados em 2020, mas a chegada da pandemia fez com que o marketplace acelerasse a operação.
Informações retiradas do Valor Econômico.