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Homens ricos movimentam o e-commerce de luxo

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Há 19 milhões de homens “afortunados” fazendo uso da internet, os quais fazem pesquisas, compram e gastam muito, concluiu uma pesquisa recente realizada pela iProspect. O estudo examinou o comportamento online e as atitudes desse grupo em relação à publicidade online, revelando aos marqueteiros de marcas luxuosas que podem aprender com isso.

Entre os resultados, concluiu-se que 40% dos entrevistados realizam compras online pelo menos duas vezes por semana, e entre aqueles que compram diversas vezes, o gasto anual ultrapassa os U$ 30.000,00. A moda masculina de luxo lidera neste ponto, registrando uma taxa de crescimento de cerca de 14% ao ano. Estas mudanças nas transações com artigos de luxo significam mais oportunidades para os anunciantes focarem no segmento, que está em expansão, e através de diversos canais.

A regra, não a exceção

A ideia de que os homens detestam fazer compras está sendo abalada pela experiência digital. Os homens abonados não só estão comprando mais, mas também realizam diversas pesquisas e buscas online para então fazer suas aquisições. Isso proporciona às empresas diversas maneiras para atingir esse cliente potencial.

Neste grupo, há uma preferência, especialmente, pelo processo de compra pela plataforma online (70%), fato que permite aos anunciantes aproveitar aspectos de tal comportamento. Além da maioria das compras serem online, os homens com alto poder aquisitivo realizam pesquisas em dispositivos móveis, o que torna necessário uma abordagem multicanal.

Outros resultados importantes:

Entre os entrevistados, a grande maioria (91%) acessa um PC ao menos uma vez por dia, e 77% possuem um smartphone e 50% um tablet.

O envolvimento com aparelhos é consideravelmente alto – quase 100% dos entrevistados afirmaram utilizar seu PC e smartphone pelo menos uma vez ao dia, e 85% usam diariamente tablets.

Ao acessar um tablet, esse perfil de “homem rico” tem 32% mais chances de realizar uma compra por meio do dispositivo.

Em relação à disponibilidade de visualização, 71% declararam ter visto anúncios em um PC, enquanto 1 em cada 3 visualizou em aparelhos celulares ou tablets.

Ao que tudo indica, essa tendência no meio da compra, ainda inexplorado, pode (e provavelmente irá) surtir efeitos positivos também às marcas não-luxuosas: os hábitos de pesquisa e compra online tendem a se tornar permanentes. Então, como esse setor continua a crescer e evoluir, os gerentes das marcas e os marqueteiros terão de ser diligentes, aplicando uma abordagem holística com mensagens consistentes em todos os canais, incluindo narrativas visuais e posicionamentos estratégicos.