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Google estuda transformar Youtube em canal de vendas online

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O YouTube pode estar prestes a se tornar um concorrente para empresas como Amazon e Alibaba. A ideia é de que a plataforma comece a atuar como um novo canal de vendas do Google, oferecendo uma opção para usuários comprarem na mesma página após assistirem vídeos de produtos.

A informação foi divulgada pela Bloomberg, que confirmou com um porta-voz do YouTube que os testes estão sendo realizados com um grupo restrito de canais. De acordo com a reportagem, o objetivo é usar os vídeos sobre produtos como um catálogo para que usuários encontrem informações e comprem diretamente pela plataforma.

Para identificar que produtos um vídeo está abordando, o serviço começou a pedir que eles sejam sinalizados pelos criadores de conteúdo nas configurações. A partir disso, os dados são integrados com outras ferramentas do Google. A Bloomberg também destacou que a plataforma testa desde 2019 uma integração com a ferramenta de e-commerce Shopify para donos de canais mostrarem até 12 produtos abaixo de seus vídeos.

Ao se tornar um canal de vendas, o YouTube garantiria mais uma fonte de receita, mas não há detalhes sobre como isso acontecerá. Caso o plano se concretize, a tendência é que a plataforma fique com uma parte do faturamento dos produtos destacados. Ainda não há informações sobre como e qual será a remuneração para criadores de conteúdo que fizerem vídeos sobre produtos.

Concorrência do Youtube

Se as mudanças forem oficializadas, o YouTube terá a concorrência do Facebook, que também possui uma área de vendas. O Facebook Shop permite que lojistas usem a rede social como uma vitrine para seus produtos, inclusive com a opção para os vendedores criarem uma espécie de loja virtual e oferecerem opções para o cliente entrar via Messenger, Facebook ou Instagram.

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Com informações do Tecnoblog