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Dia dos Namorados: vendas no varejo crescem 0,3%, mas e-commerce registra retração

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

As vendas para o Dia dos Namorados, ocorridas entre os dias 6 e 12 de junho, cresceram 0,3%, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), comparado ao mesmo período de 2022. O varejo presencial cresceu 0,9%. Já o e-commerce registrou retração de 6,2%.

Planejamento e pós-venda do Dia dos Namorados e outras datas
O setor de Bares e Restaurantes teve alta de 6,7% no faturamento no Dia dos Namorados

Supermercados e Hipermercados e Bares e Restaurantes foram os segmentos que mais cresceram no período, com variação de 10,1% e 6,7%, respectivamente. Entre os chamados setores presenteáveis, Cosméticos e Higiene Pessoal (+4,1%) e Varejo Alimentício Especializado (+3,0%) – que abarca segmentos como confeitarias, docerias, padarias e lojas de bebidas – são destaques.

Com retração de 9,8%, Turismo e Transporte foi o setor que mais puxou o desempenho do Varejo para baixo. Entre os setores presenteáveis, a maior queda foi de Vestuário e Artigos Esportivos (-3,2%).

Segundo o índice, Óticas e Joalheiras e Móveis, Eletro e Depto apresentaram pouca variação em relação ao ano passado. O primeiro cresceu 0,4%, enquanto o segundo caiu 0,6%.

“Apesar de ser uma data comemorativa marcada pela troca de presentes, este ano não houve diferença significativa nos resultados dos setores presenteáveis e dos demais setores analisados. No entanto é possível inferir que muitas pessoas preferiram ir a bares e restaurantes em vez de gastar com a compra de presentes”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo”.

Regiões

Levando-se em conta apenas o varejo presencial, as vendas nas regiões Sul e Sudeste cresceram 2,5% e 2,1%, respectivamente. As outras três regiões registraram queda: Nordeste (-3,6%), Centro-Oeste (-0,8%) e Norte (-0,3%).

Entre os estados, Rio de Janeiro foi o que mais cresceu: 3,8%. Em seguida, aparecem Santa Catarina (+3,2%), Minas Gerais (+2,3%), Paraná (+2,3%), Rio Grande do Sul (+2,1%) e São Paulo (+1,5%).

A Bahia registrou a maior retração, com 7,9%, seguida do Amazonas, com queda de 5,3%. Na sequência, estão Ceará (-4,3%), Pernambuco (-3,9%), Pará (-3,4%) e o Distrito Federal (-2,5%).