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Marketplace na ponta do lápis: especialistas pontuam itens essenciais na hora de escolher uma plataforma

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Marketplaces são grandes vitrines para qualquer loja virtual, mas estar presente em todas as plataformas nem sempre é a melhor estratégia para alavancar as vendas. Tráfego pago, visibilidade e outros itens essenciais devem estar na ponta do lápis sempre, afirmam André Pazera, head de E-commerce e Marketplaces no Grupo Leveros, e Jorge Monteiro, gerente sênior de Novos Negócios na Decathlon. Os dois especialistas participaram do VTEX Day 2023 e dividiram dicas sobre a importância de fazer contas e pesquisas na hora de escolher o melhor marketplace para implementar o seu negócio.

Mulher fazendo compra em e-commerce
Imagem: Freepik

“O marketplace ainda é vantajoso pela visibilidade, mas é necessário fazer conta para entender se é saudável para o seu negócio, pois a loja própria é importante para um bom relacionamento com o cliente”, afirma Pazera. Monteiro concorda com o colega. “O marketplace é melhor pela democratização, mas precisa saber se é mais rentável do que vender em seu próprio e-commerce”, pontua.

Para Pazera, o primeiro passo é entender o papel de cada canal e a estratégia. “A presença em um marketplace precisa agregar algo no seu negócio, marca, receita e visibilidade. Na pandemia, todo mundo quis fazer parte de todas as plataformas, porém, chegou uma hora que perceberam que pode não ser a melhor experiência para o cliente”, ressalta. Ele explica que, às vezes, um marketplace mais nichado ou regional pode ser mais vantajoso dependendo do setor em que atua.

Outro ponto a ser considerado no planejamento de vendas é o tráfego pago. O custo para este tipo de estratégia está cada vez mais alto, o que pode não gerar resultados positivos. “Quando iniciamos a nossa plataforma, sabíamos da dificuldade em encontrar o equilíbrio. No começo, tivemos incentivo do orçamento global da marca para investirmos em influenciadores digitais, aplicativo, cashback e SEO. Gradativamente fomos transacionando e, hoje, já conseguimos monetizar”, relembra Monteiro.