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Estudo da KPMG lista omnicanalidade e ESG como tendências do varejo para 2025

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Segundo estudo recente da KPMG, Tendências em Consumo e Varejo 2025, a pauta ESG será um dos destaques do ano, assim como a experiência do consumidor e a omnicanalidade.

Relatório listou principais tendências para o varejo em 2025
Relatório listou principais tendências para o varejo em 2025

Confira as principais tendências apontadas pela KPMG:

Cenário: gestão de custos e atenção à economia

Em 2023 e em 2024, o varejo enfrentou altos níveis de incerteza, inflação e juros elevados, que impactaram o consumo e tornaram os consumidores mais cautelosos, priorizando bens essenciais. Em 2025, no entanto, apesar das incertezas, há um tímido otimismo, apesar do aumento nos custos de produção e mão de obra.

Tecnologia e omnicanalidade

O relatório aponta que o uso estratégico de dados é essencial para o varejo, assim como a automação da cadeia de suplimentos. A tecnologia desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do varejo e digitalização de novos players, principalmente com a flexibilidade do uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA).

Comércio fluido e experiência do cliente

O varejo migrou do conceito de omnicanalidade para o comércio fluido, no qual os canais de venda operam, em tese, sem barreiras entre online e offline.

Além disso, o consumidor atual depende da hiperpersonalização baseada em dados, o que faz sentido, considerando que eles também têm cada vez mais acesso à tecnologia.

O varejo está investindo cada vez mais em logística e digitalização, especialmente na última etapa da jornada de compra (entrega e pagamento).

Sustentabilidade e ESG

Outra participação da IA é na pauta sustentável. Os consumidores se engajam cada vez mais com a redução da emissão de carbono e com o incentivo da economia circular, exigindo mais transparência das empresas com o compromisso ambiental e social, bem como com a assessibilidade.

As redes sociais também desempenham um papel nessa situação, por ser o principal ponto de contato entre as iniciativas e os consumidores.