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E-commerce fatura R$2,8 bilhões no Natal e evita R$ 98 milhões em fraudes, aponta levantamento da ClearSale

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

O fim ano é sempre movimentado por diversas festas, celebrações e pelas compras. Não à toa, é uma das épocas mais aguardadas pelo varejo que vê seu faturamento crescer neste período. Segundo dados da ClearSale, empresa referência em inteligência de dados com múltiplas soluções para prevenção a riscos, em 2022 o e-commerce brasileiro faturou R$2,8 bilhões, o que representa alta de 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

Imagem de presentes embrulhados para o Natal sobre o teclado de um notebook

O volume total de pedidos neste ano chegou a 5.970.296 frente aos 5.884.708, em 2021, resultando em um aumento de 1,5%. O levantamento de fraudes no Natal da ClearSale considerou o período de 12 a 25 de dezembro, de acordo com a base de clientes e pagamentos realizados via cartão de crédito. 

Assim como as compras aumentam, o período também recebe atenção dos fraudadores. De acordo com o levantamento da ClearSale, o valor de tentativas de fraudes evitadas neste ano foi de R$ 98 milhões, o valor está abaixo dos R$ 116,7 milhões registrados em 2021, queda de 16%. O estudo também mostrou que as tentativas de fraudes diminuíram 22,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2022, mais de 92 milhões tentativas foram evitadas diante de 119.888 milhões, em 2021. 

Para o Head de Estratégia de Mercado da ClearSale, Marcelo Queiroz, a queda de fraudes demonstra que os varejistas online estão preocupados não só com a experiência de compra do consumidor, mas também com a segurança dessas transações.  “Notamos que as empresas têm se preparado cada vez mais para o aumento nas vendas em datas sazonais, como o Natal, por meio de aplicações de segurança e gestão de dados dos consumidores”, afirma o executivo.

Em 2022, as categorias que mais sofreram tentativas de fraudes em quantidade de pedidos foram: bebidas (5,24%), automotivo (5,07%), eletrônicos (4,50%), ar-condicionado (3,32%) e outros (3,28%). Já no ano passado foram: eletrônicos (7,43%), celular (6,56%), automotivo (5,20%), bebidas (4,75%) e eletrodomésticos (4,72%). “A explicação para o aumento da demanda de bebidas pode ser explicada pelos jogos da Copa do Mundo que ocorreram neste período”, destaca Marcelo Queiroz. 

O estudo da ClearSale aponta como os criminosos costumam atuar no e-commerce: os dias preferidos para aplicação de golpes são terça-feira (3,78%), seguido por quarta-feira (3,65%). Curiosamente, também são os dias que os consumidores gastam mais: R$480 e R$470, respectivamente.