O novo estudo da Frost & Sullivan, Analysis of the Brazilian Cloud Computing Market, identifica um tamanho de mercado de US$ 328,8 milhões em 2013 e projeta um crescimento que fará o mercado chegar ao patamar de R$ 1.1 bilhão em 2017 no Brasil. Isso porque, salienta a consultoria, o mercado nacional está se tornando cada vez mais maduro, com as empresas começando a percebre os benefícios com relação a custo e flexibilidade na adoção das soluções. A queda do ritmo de crescimento econômico também é um fator que acelera a contratação de serviços na nuvem.
De acordo com a Frost & Sullivan, embora já exista demanda significativa de infraestrutura como serviço (IaaS) e software como serviço (SaaS), a adoção de plataforma como serviço (PaaS) está aumentando gradualmente, a medida que os usuários passam a entender melhor a sua funcionalidade. Mas há questões a serem superadas. Entre elas, a da confiança. “Devido à falta de conhecimento, as empresas estão relutantes em conceder a terceiros o acesso às suas informações, especialmente após notícias de espionagem realizadas pelos Estados Unidos”, menciona o analista de mercado da Frost & Sullivan, Guilherme Campos.
Para a consultoria, o mercado de computação em nuvem segue em estágio nascente no Brasil, porém o conceito está se tornando mais claro para as empresas. As pequenas e médias empresas estão adotando fortemente serviços de IaaS, como o armazenamento de dados e o backup para sustentar seu ritmo de crescimento agressivo. As empresas com ferramentas de e-commerce, que têm grandes diferenças na sazonalidade, também estão se voltando para estes serviços com intuito de reduzir custos.
“As operadores de telecomunicações poderão desenvolver vantangens competitivas na computação em nuvem, devido a uma estrutura mais completa para oferecer este tipo de serviço, que inclue fatores como faturamento, atendimento ao cliente, infraestrutura e conectividade, entre outros”, disse o analista de mercado sênior da Frost & Sullivan,Bruno Tasco. “No geral, o modelo de negócios de computação em nuvem, em conjunto com a mobilidade, está provando ser uma combinação vantajosa no mercado brasileiro”, completa o analista.
Por: Convergência Digital