Vital para o ecossistema de pagamentos brasileiro desde seu lançamento, inclusive para o varejo e e-commerce, o Pix também tem suas contrapartidas. De acordo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), o custo anual do modelo têm sido entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões em termos de manutenção.
O executivo revelou, na última quinta-feira (3), que a implementação do Pix envolveu aporte de R$ 15 milhões. O aumento nos gastos, de acordo com o executivo, tem relação direta com seu uso em larga escala pelo brasileiro.
Segundo Campos Neto, em breve, a expectativa é que o BC também lance o Pix por aproximação, permitindo cadastro das chaves em carteiras digitais. Pode-se esperar também um trabalho de integração de modelos de pagamentos entre países. Hoje, um grupo no G20 atua na estruturação deste serviço.
Com novidades como o Pix automático esperadas para 2025, vale lembrar que, neste ano, o modelo de pagamento instantâneo já chegou a 227,4 milhões de transações em um único dia. Além disso, em julho, o Pix foi responsável por R$ 1,8 trilhão movimentados entre consumidores e estabelecimentos comerciais.
As falas do presidente do BC foram feitas durante evento realizado pelo Mercado Bitcoin e BlackRock.