Apesar de ter lançado seus primeiros headsets de realidade virtual em maio de 2019, somente agora a Meta começou a adicionar ferramentas de supervisão dos pais ao seu headset Meta Quest VR.
Após o rebranding do ano passado, todos os olhos estão voltados para a Meta, que tenta provar que seus investimentos em VR valeram. Com a atenção do mais alto cargo dos Estados Unidos em seus recursos de segurança, a Meta está tentando tornar suas plataformas mais seguras para as crianças, lançando uma variedade de ferramentas de supervisão dos pais.
Imagem: Reprodução/Meta Facebook
As vendas do Meta Quest 2 dispararam durante a temporada de férias de 2021 – nas duas semanas seguintes ao Natal, as estimativas mostram que o aplicativo complementar móvel Oculus Quest foi baixado cerca de dois milhões de vezes. Mas à medida que o fone de ouvido da Meta ficou mais popular, a falta de controle dos pais se tornou um problema. O Gabinete do Comissário de Informação do Reino Unido fez pressão ao sugerir que o fone de ouvido poderia violar seu código de segurança infantil online.
Atualmente, os headsets Quest permitem que os usuários configurem um padrão de desbloqueio, como senha, para obter acesso ao dispositivo. Em abril, a Meta disse que estenderá essa funcionalidade para aplicar a aplicativos específicos. Dessa forma, se um adulto não quiser que seu filho jogue um determinado jogo com fone de ouvido compartilhado, ele poderá definir um código de desbloqueio específico para esse aplicativo.
Em maio, a Meta planeja adicionar um recurso que bloqueará automaticamente os adolescentes de baixar aplicativos considerados inadequados para sua faixa etária. Ainda assim, se um adolescente estiver usando uma conta associada ao login de seus pais, essa defesa pode não ser eficaz.
Nos próximos meses, a Meta continuará a desenvolver seu conjunto de controles dos pais na Quest. Por meio dos aplicativos móveis Oculus, os pais poderão acessar um Painel dos Pais, que permite que se vinculem à conta de seus filhos.
A empresa também abriu um Family Center para organizar suas ferramentas e outros recursos dos pais. “O processo é iniciado pelo adolescente, e tanto os pais quanto o adolescente precisam concordar com a experiência”, escreveu Meta em um post no blog, segundo o TechCrunch.
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Fonte: TechCrunch