“A primeira quinzena de junho foi beneficiada pelo Dia dos Namorados e pela ausência de feriados no mês, mas o resultado não pode ser projetado para junho”, diz Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
O Indicador de Movimento do Comércio (IMC) – vendas a prazo – registrou alta de 4,3% na primeira quinzena de junho, com relação ao mesmo período de 2012, com um dia últil a mais, beneficiado pela ausência do feriado prolongado (Corpus Christi).
Esse resultado foi impulsionado principalmente pelas vendas de celulares, smartphones e tablets.
Na mesma base de comparação, o Indicador de Consultas de Cheque (ICH) – vendas à vista – teve alta de 3,2%, segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), baseada numa amostra de dados de clientes da Boa Vista Serviços, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
Essa alta reflete a preferência do consumidor aos presentes de uso pessoal, como os cosméticos, joias, bijouterias, CDs e DVDs. Na capital paulista, a média entre os dois sistemas – IMC e ICH – ficou em 3,75%.
Inadimplência:
O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) – registros recebidos/carnês em atraso – ficou praticamente estável, apresentando leve queda de 0,1% no mês, na comparação com o mesmo período de 2012.
O Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) – registros cancelados/renegociações de crédito – registrou ligeira alta de 1,8% (na mesma comparação entre períodos). Sinalizando propensão à queda da inadimplência.
Variação Mensal
Na comparação da primeira quinzena de junho, com o mesmo período de maio deste ano, o IMC – vendas a prazo – registrou alta de 11,6%.
Na mesma base de comparação, mas com um dia últil a mais, o ICH – vendas à vista – apresentou alta de 10%.
Ainda na mesma base comparativa, o IRI – registros recebidos/carnês em atraso – apresentou queda de 8,3%. Enquanto que o IRC – registros cancelados/renegociações de crédito – teve queda de 8,6%.
Esses dados são sazonais e sugerem queda mensal da inadimplência.
Por: Falando de Varejo