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Como diminuir o custo de aquisição no e-commerce

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Ter uma boa estrutura de e-commerce envolve diversas etapas. Uma delas é pensar em como diminuir os custos de aquisição, métrica que aponta o valor gasto em questões operacionais para que se conquiste novos leads, usuários interessados nos seus produtos.

“Quando falamos em custo de aquisição o primeiro passo é entender sua margem e todos seus gastos. Após superar essa etapa, é importante definir o custo de aquisição ideal”, explica Thiago Mazeto, diretor comercial e marketing na Tray, unidade de e-commerce da Locaweb. Além disso, é necessário considerar que esse valor pode variar, já que cada e-commerce tem um ponto de equilíbrio próprio.

Segundo Mazeto, “o conhecimento em mídia e SEO é fundamental para evoluir cada vez mais. É imprescindível tentar vender mais de uma vez para o mesmo cliente, a melhor forma de baixar o custo é fazer com que ele tenha uma experiência incrível em seu e-commerce para comprar novamente”.

Ter o máximo de canais de venda também pode ser uma estrutura importante para a aquisição de novos leads, pois é vantajoso ter atuação não só em lojas virtuais, como em marketplaces. Algumas medidas, por mais que sejam indicativos de gastos, não necessariamente podem ser cortadas, pois é fundamental pensar na qualidade dos serviços que você irá oferecer.

“Deve-se focar na experiência do cliente e qualidade de produtos. Acredito que o contrato de frete e intermediador de pagamentos podem ser negociados de acordo com suas vendas. Tendo histórico e comprovação, esses fornecedores tendem a melhorar as taxas”, explica Mazeto.

A melhor alternativa para cumprir a demanda de pedidos deve ser analisada de acordo com o perfil do seu e-commerce. “Ter os produtos sob demanda pode ser atrativo, já que não exige um grande investimento. Porém, é arriscado. A operação não está em suas mãos e, ocorrendo atrasos, isso pode gerar uma insatisfação no cliente e aumentar os custos”, finaliza Mazeto.

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