Cultura antitóxica e sua interseção com a inteligência artificial foi o tema escolhido por Donald Sull, renomado professor do MIT Sloan School of Management, para sua palestra na 23ª edição da HSM+, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

O palestrante deu insights valiosos sobre como medir e aprimorar a cultura organizacional. Sull definiu a cultura organizacional por meio de três elementos: valores aspiracionais, regras sociais e a mudança diária no comportamento das pessoas. Destacou que a cultura não apenas impacta a satisfação dos colaboradores, mas também traz retornos financeiros substanciais para as empresas.
Ao compartilhar dados que respaldam a relevância da satisfação do funcionário, Sull enfatizou a influência da cultura na reputação positiva, na agilidade empresarial e na capacidade de vencer no mercado. Ele ressaltou que, embora a maioria dos CEOs reconheça a necessidade de aprimorar a cultura organizacional, ainda há desafios na mensuração eficiente.
A utilização da inteligência artificial foi destacada como uma ferramenta revolucionária para transformar dados em melhorias culturais, especialmente em um contexto brasileiro com espaço significativo para aprimoramentos.
No bate-papo, mediado pelo jornalista Phelipe Siani, Sull abordou o motivo de algumas empresas não investirem na cultura. Ele destacou a dificuldade em medir uma entidade invisível como a cultura e enfatizou o papel crucial dos CEOs na construção dessa cultura, junto com a importância do RH. O palestrante concluiu que, ao medir eficientemente a cultura, as empresas podem construir um ambiente organizacional mais saudável, impactando positivamente a satisfação dos funcionários e o desempenho financeiro.