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Amazon é pressionada por editoras por preços dos e-books

Por: Vivianne Vilela

Diretora de Conteúdo do E-Commerce Brasil

Vivianne Vilela atua como Diretora de Conteúdo, do E-Commerce Brasil há mais de 11 anos. É responsável pela curadoria dos eventos, dentre eles o Fórum E-Commerce Brasil (maior evento de e-commerce das Américas). Passou mais de 7 anos trabalhando em projetos nacionais para promover a inclusão, transformação e expansão no uso da tecnologia dos pequenos negócios no Brasil pelo Sebrae Nacional.

Editoras deram um “ultimato” à Amazon.com para que possam definir preços de e-books vendidos no site da varejista, depois que fecharam acordos em 2010 para vender também através da Apple Inc, disse um alto executivo da Amazon.com na quarta-feira.

 

A Amazon poderia ter sido impedida de vender livros em seu e-reader Kindle no mesmo dia em que as edições em capa dura físicas eram liberadas, a menos que a varejista concordasse com os termos das editoras, disse Russell Grandinetti, vice-presidente de conteúdo do Kindle na Amazon.com.

 

Grandinetti deu o depoimento no terceiro dia de um julgamento antitruste no tribunal federal de Manhattan. O Departamento de Justiça dos EUA entrou com uma ação contra a Apple e cinco grandes editoras dos Estados Unidos em abril de 2012, acusando-os de conspirar para fixar os preços de e-books.

 

As editoras chegaram a um acordo antes do julgamento e, juntas, pagaram 164 milhões dólares para solucionar as reivindicações paralelas feitas pelo procurador-geral. A Apple, que se tornou uma rival do Kindle quando lançou o iPad, em 2010, não chegou a um acordo.

 

A Amazon, que lançou o Kindle em 2007, controlou quase 90 por cento do mercado em 2009, segundo mostram documentos judiciais. Foi quando a empresa estava precificando e-books novos e best-sellers a 9,99 dólares, muitas vezes abaixo do custo.

 

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