Uma nova disputa silenciosa está em curso. Enquanto muitos profissionais de marketing ainda debatem sobre CAC, tráfego orgânico e anúncios em tempo real, um novo canal de aquisição está crescendo nas entrelinhas, e está indicando marcas, produtos e serviços sem que você perceba.

Estamos falando do ChatGPT. E a pergunta que precisa ser feita agora é simples: ele está indicando a sua empresa ou a do seu concorrente?
E esse movimento inaugura uma nova era no marketing digital: a era da Generative Engine Optimization, ou simplesmente GEO.
GEO: o novo SEO da era da IA
O conceito de Generative Engine Optimization (GEO) nasceu da necessidade de entender como marcas podem ser descobertas por modelos de linguagem, como ChatGPT, Copilot e Gemini, em vez de depender apenas dos buscadores tradicionais como Google.
Enquanto o SEO se preocupa em ranqueamento nos resultados de busca, o GEO se preocupa em ser mencionado, indicado e lembrado nas respostas geradas por IA.
E nesse novo cenário, quem domina a conversa domina o funil.
Mas como o ChatGPT “escolhe” o que indicar?
O ChatGPT não “acessa o Google”, nem lê seu site em tempo real. Ele funciona com base no que foi treinado – bilhões de dados, textos, artigos, publicações e fontes públicas disponíveis até sua data de corte (atualmente, junho de 2024 na versão padrão).
Isso significa que ele escolhe com base em reputação, recorrência e clareza da sua presença digital. E o que influencia isso?
– Conteúdo técnico e educativo publicado em fontes confiáveis
– Citações em veículos relevantes e portais de autoridade
– Posicionamento estratégico bem definido em sites, blogs e LinkedIn
– Estruturação clara de serviços, diferenciais e cases públicos
Em outras palavras: a IA só indica aquilo que reconhece como confiável, específico e relevante.
Exemplo prático: como isso acontece?
Imagine que alguém pergunte ao ChatGPT: “Qual é o maior evento do Brasil focado exclusivamente em e-commerce?”
A resposta será quase sempre: Fórum E-Commerce Brasil.
Por quê? Porque essa resposta está consolidada em inúmeros artigos, sites especializados, redes sociais e fontes de autoridade. A IA reconhece esse padrão e o reproduz.
Agora pense: quando alguém pergunta sobre “entrega de produtos farmacêuticos refrigerados”, sua marca aparece?
Se a resposta for não, seu concorrente pode estar ocupando esse espaço, sem gastar R$ 1 em mídia paga.
Cinco ações para sua empresa virar o jogo com GEO
1. Crie conteúdo técnico e explicativo sobre o que você faz
– Aborde termos estratégicos do seu setor com profundidade.
– Publique cases, whitepapers, artigos e e-books com foco em autoridade.
2. Otimize seu site institucional para IA
– Use linguagem clara, sem jargões vagos. Explique o que você faz, para quem e como.
– Mantenha seu conteúdo atualizado, com títulos objetivos e estruturados.
3. Marque presença em canais externos de credibilidade
– Participe de eventos, escreva para portais, saia em entrevistas e publicações.
– Invista em relações públicas com foco em reputação digital.
4. Fortaleça os perfis no LinkedIn da empresa e dos líderes
– Poste com regularidade.
– Posicione-se com clareza em termos estratégicos.
5. Adote o monitoramento de autoatribuição
– Pergunte aos leads: “Como você nos conheceu?”.
– Comece a rastrear menções à IA nas respostas e valide o impacto desse novo canal.
E como mensurar esse novo funil?
Ferramentas como o Google Analytics seguem úteis, mas perdem precisão quando a jornada começa em uma conversa com a IA e termina com um acesso direto ao site ou uma busca por nome.
Por isso, empresas mais maduras estão adotando modelos de autoatribuição, em que o próprio lead declara sua fonte de descoberta. Afinal, se ele chegou até você porque “o ChatGPT indicou”, isso precisa ser capturado e analisado.
Seu concorrente já pode estar à frente e você nem sabe
Enquanto boa parte do mercado ainda está presa ao “último clique”, a nova geração de funil começa com uma pergunta em uma IA generativa.
Se a sua marca ainda não é reconhecida como autoridade digital dentro desse novo ecossistema, ela está fora da conversa.
E como você já sabe: quem domina a conversa domina a conversão.
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