Vendedor ou tirador de pedido? Você já deve ter ouvido esse termo por aí. Mas parece ser alguma novidade?
Nos últimos três anos, notamos algumas mudanças nos meios tradicionais de venda ao consumidor final, um enfraquecimento dos compradores e uma participação, cada vez maior, do Google e de novos canais que se fortaleceram como alternativa de vendas mais interessantes, como os canais de Marketplace.
Alguns sites que, antes buscavam se destacar com a sua inovação, melhoria contínua e investimentos em suas plataformas de venda, aparentemente, não têm dado valor ao transferir essa responsabilidade aos canais de venda.
Os grandes players de Marketplace dizem que uma parte do tráfego transborda para seus sellers parceiros – alguns clientes que possuem uma curiosidade em conhecer melhor o lojista que os atendeu rápido – , mas com as expectativas de compra atendida e realizada por outro canal.
Esses acabam buscando maiores informações e ficam desapontados com a qualidade do portfólio exibido e a experiência de compra disponibilizada.
Vale ressaltar que é positiva a participação dos lojistas menores dentro desses canais. A questão que se coloca em reflexão é: – Qual o seu cuidado com o seu domínio de venda? O seu objetivo é vender, sem a preocupação em fortalecer a sua marca e/ou terceirizar a sua capacidade de fazer negócios, ficando dependente da estratégia do parceiro? Se você deseja mais que isso, existem boas condições de se manter uma loja apresentável e com ótimos recursos, por um custo baixo.
O trabalho é apenas uma questão de investimento de tempo de equipe e uma boa definição de objetivos e estratégias do seu negócio. Não coloque toda expectativa de vendas nas mãos de um único parceiro, continue investindo em iniciativas que justifiquem a sua existência no mercado, com diferencial de negócio.
Vale questionar, dentro do seu nicho de mercado, porque o seu cliente deve comprar com você e não com o seu concorrente? Invista na capacidade, da sua loja ou marca, de atrair novos negócios e conquistar suas próprias vendas, ao contrário, o que importará nessa disputa, será apenas o preço de venda.
Está chegando a data mais importante do comércio eletrônico brasileiro, o Black-Friday, em que milhares de consumidores buscarão seus itens de desejo, em sites como Google, comparadores de preço e mídias sociais.
É um bom momento para o contato, de novos consumidores, com a sua marca e a realização de uma boa experiência de compra, considerando que os grandes players poderão estar com um fluxo significativo, e, talvez, cometer possíveis desagrados!
Como saber se a sua marca/loja está bem posicionada hoje em relação ao e-consumidor? Não existe segredo, a melhor maneira é ouvir o seu cliente e buscar ferramentas, no mercado de avaliação pós-compra, que disponibilizam bons recursos de recolhimento de feeds. Caso não queira investir pode utilizar como base a própria avaliação disponibilizada pelo e-bit de forma gratuita.
Na hora de tomar decisão, seja qual for a maneira, precisa estar em sintonia com a opinião do seu consumidor. Dedique uma pequena parte do horário, na semana, para avaliar as reclamações e questionamentos do consumidor em redes sociais, em canais de atendimento ou outros meios que ajudem a melhorar a percepção em relação ao perfil do seu consumidor.
A melhor alternativa para superar a ‘guerra’ de preços é a seleção do público na atuação de mercado. O grande varejo se utiliza do seller no Marketplace para compor a sua estratégia da calda longa, pois ele reconhece que não consegue ser especialista em todas as áreas.
Assim, surgem as lojas especializadas, pois, o consumidor que procura o produto tradicional do mercado, Curva A, estará sempre barganhando as melhores ofertas disponíveis, considerando que o item é de fácil localização em qualquer loja online.
O consumidor que tem um desejo ou necessidade específica, procura sair do radar do grande varejo para recorrer a lojas menos tradicionais que atuam em um mercado específico, via de regra, este cliente possui uma necessidade maior de questionamentos e de informações.
Por isso para atendê-lo, precisamos estar bem preparados, seja com boas fotos de produtos, com informações complementares adicionais ao modelo tradicional, além de profissionais familiarizadas com seu mix de produto e preparados para responder aos questionamentos e dúvidas existentes deste e-consumidor.
Obviamente temos outros tópicos importantes que envolvem o sucesso e uma boa operação de uma loja virtual, aqui listamos algumas que são primordiais para o sucesso de sua operação.
Conhece outras estratégias? Compartilhe nos comentários!
Assista à série de vídeos do E-Commerce Brasil sobre a Black Friday 2016:
https://www.ecommercebrasil.com.br/multimidia/um-mes-para-o-black-friday-e-agora/