E a data promocional também colou no varejo físico: o número de lojas que se beneficiaram da sexta-feira de descontos dobrou para 43 mil no último ano na comparação com 2012. Essas lojas realizaram 3,6 vezes mais vendas em relação a uma sexta-feira comum.
Raio X do e-commerce
O estudo revela um crescimento médio de 25% ao ano em receita nominal de vendas para o e-commerce nos últimos cinco anos, contra uma média de 10% ao ano do varejo em geral.
No período, destacaram-se no e-commerce os setores de Varejo Alimentício Especializado, como lojas de bebidas e de chocolates, com crescimento de 43% (sobre 13% no varejo em geral); Drogarias e Farmácias (37% contra 17%); Cosméticos (29% contra 11%) e Turismo e Transporte (28% contra 10%).
Os dados da Cielo também revelam o comportamento de consumo no varejo eletrônico: aqueles que realizaram ao menos uma compra online no primeiro semestre de 2016 tiveram, em média, 25% de seus gastos totais feitos no e-commerce. No período, a frequência de compras neste canal foi de 4,4 vezes, com uma média de gastos online por cliente de R$ 722. Já o ticket médio por compra foi de R$ 164.
O e-commerce já representa 6%do faturamento do varejo. Em alguns segmentos mais consolidados nas vendas por esse canal, como artigos esportivos, essa participação chega a 20%.
Sobre o ICVA
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.
O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com base nas vendas realizadas nos mais de 1,8 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia. A proposta do Índice é oferecer mensalmente uma fotografia do desempenho do comércio varejista do país a partir de informações reais.
Como é calculado
A gerência de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no consumo – dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.
Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.
Fonte: Câmara E-net