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Para 42% dos lojistas de e-commerce, as vendas cresceram pelo menos 50% em 2020

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Pesquisa realizada pela Mundipagg em parceria com o E-Commerce Brasil mostra estratégias e desafios para os lojistas de e-commerce depois de um ano de pandemia.

Para 58% o e-commerce é o principal canal de venda. Além disso, 25% atuam em marketplace. Em menor quantidade os lojistas afirmaram realizar vendas pelo WhatsApp e pelas redes sociais.

Quando questionados sobre a principal forma de pagamento escolhida pelo cliente, 60% responderam que é o cartão de crédito em parcelas. 17% afirmaram que é o cartão de crédito à vista. 11% responderam que é o boleto bancário e 6% Pix. Apenas 4% afirmaram ser transferência bancária e 2% carteiras digitais.

Em 2020

Os respondentes foram questionados também sobre as vendas do ano passado, que sofreu um crescimento vertiginoso no e-commerce. Para 42% as vendas subiram 50% ou mais.

  • 10% vendas cresceram pelo menos 30%;
  • 13% vendas cresceram pelo menos 20%;
  • 11% vendas cresceram pelo menos 10%;
  • 13% não sentiram um aumento expressivo;
  • 10% vendas caíram.

Em 2021

Foram questionados também sobre os 3 primeiros meses de 2021: 50% afirmaram que as vendas continuaram crescendo, mas sentiram uma desaceleração; 27% afirmaram que as vendas caíram nesse período; e para 23% as vendas estão crescendo da mesma forma expressiva do ano passado.

Investimentos

O principal investimento dos lojistas no período da pandemia foi o marketing: 36% dos respondentes desta pesquisa afirmaram ter tido algum investimento no setor (anúncios, redes sociais, blog, inbound marketing, e-mail marketing).

Para 31% o principal investimento foi em tecnologia de infraestrutura para o e-commerce: plataforma, sistema de hospedagem, layout, etc.

15% afirmaram ter investido em logística, tanto em novas formas de levar os produtos até os consumidores, até em como tornar o frete mais barato.

6% afirmaram ter investido em pagamentos: novas tecnologias, antifraude, checkout otimizado, etc.

Maiores desafios de 2021

Para 50% dos respondentes da pesquisa, o principal desafio de 2021 para o e-commerce é aumentar a taxa de recompra no e-commerce. 31% disseram que é manter o negócio funcionando em meio às dificuldades financeiras e questões tributárias.

29% responderam diminuir o índice de carrinhos abandonados e 17% afirmaram que é monitorar os resultados. Por fim, 10% afirmaram que é diminuir a dependência dos marketplaces.

Estratégias que deram certo

Para 40% dos entrevistados, uma das estratégias que melhor funcionou foi oferecer o frete grátis. 38% afirmaram que foi oferecer promoções em datas comemorativas.

  • 25% cupom de desconto;
  • 23% lançamento de novos produtos;
  • 21% combo de produtos.

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