Pix reduzirá pagamentos em dinheiro pela metade do que é hoje, aponta estudo
A entrada em vigor do sistema instantâneo de pagamentos no Brasil, o Pix, a partir de outubro, deve acelerar a redução do uso do papel moeda para cerca de metade do que representa atualmente, de acordo com um levantamento.
Segundo a consultoria especializada em varejo financeiro Boanerges & Cia., neste ano cerca de 29% dos pagamentos feitos por consumidores no país serão em dinheiro vivo, proporção que deve diminuir para cerca de 14% a 15% em 2030.
Num cenário conservador, em 2030 os pagamentos instantâneos movimentarão um montante de R$ 831 bilhões, ou cerca de 15% dos R$ 5,6 trilhões estimados para serem movimentados no consumo privado naquele ano. Enquanto isso, o pagamento instantâneo poderá alcançar 24% do total.