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Pesquisa: Black Friday inflou preços de 21,5% dos produtos

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

A Black Friday brasileira deste ano não conseguiu apagar o estigma de ser “Black Fraude”. Levantamento realizado pelo Programa de Administração de Varejo (Provar) aponta inflação média de 10,2% nos preços de 21,5% dos 1.300 produtos monitorados no dia do evento. Só 9,5% apresentaram preços reduzidos.

De acordo com o estudo, 22,6% dos itens acompanhados durante a análise ficaram mais baratos depois do evento, embora muita gente tenha encontrado boas ofertas — alguns deram seus relatos ao Olhar Digital.  “O consumidor que esperou para comprar depois do evento se deu bem”, afirma o coordenador da pesquisa, Nuno Fouto. No ano passado, a redução de preços após a liquidação foi bem menor, na faixa dos 2%.

O monitoramento da PROVAR acompanhou eletrodomésticos, eletrônicos, jogos, livros e artigos para a casa anunciados em 11 sites que participavam da promoção. Segundo a empresa responsável pela análise, todos os 1.300 produtos analisados deveriam ter apresentado descontos porque estavam sendo ofertados em lojas relacionadas à Black Friday.

Investigação

Na sexta-feira em que o evento aconteceu, dia 29 de novembro, o Procon-SP prometeu investigar as críticas dos consumidores sobre as falsas promoções. Embora tenha apontado melhora na edição deste ano, o órgão apura as condutas das empresas B2W (responsável pelos sites Americanas, Submarino e Shoptime), Nova Pontocom (responsável pelos sites Casas Bahia, Extra e Ponto Frio), Walmart.com, Saraiva, Kabum, Centauro, Editora Escala, Sephora, Ricardo Eletro, Balão da Informática, Dell, Fast Shop, PB Kids, Magazine Luiza, Habib’s, Fnac e Mobly.

Por: Olhar Digital