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De olho no mercado internacional, Estrela10 inicia operação na Europa

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Estrela10 iniciou sua operação em cinco países da Europa: Espanha, Itália, França, Alemanha e República Tcheca. A empresa de Marechal Rondon, no interior do Paraná, planeja investir US$ 3 milhões neste projeto até o final do ano, sendo a maior parte deste montante destinado para o desenvolvimento de produtos de quatro marcas próprias.

“Nossa estratégia é aproveitar nosso profundo conhecimento em vendas por meio de marketplaces, conquistados ao longo dos 11 anos da Estrela10, para ganhar espaço no mercado internacional”, afirma Marcelo Dantas, CEO da companhia.

Dantas lembra que dos R$ 500 milhões faturados em 2020 pela Estrela10 no Brasil, 80% foram obtidos pelos marketplaces nos quais a loja está presente. São eles B2W, Mercado Livre, Amazon, Magalu e Carrefour. “A operação europeia será viabilizada inicialmente pela Amazon e depois expandida para outros espaços”, diz ele.

Desde 2015, a Estrela10 importa mercadorias da China para comercializá-las patenteadas com marcas próprias.

Embora o catálogo seja vasto, a ideia de Dantas é oferecer ao consumidor europeu poucos produtos para testar e medir o desempenho de cada um. “No início, serão cerca de 10 itens, mas com profundidade de estoque”. Em 2020, foram importados R$ 40 milhões em produtos da China; este ano, a previsão é aumentar as importações para R$ 100 milhões para abastecer o novo mercado.

Segundo esclarece o executivo, a Estrela10 vai manter escritórios tanto na China quanto na Espanha, com objetivo de apoiar a nova operação. “Em um primeiro momento, contaremos com 10 pessoas envolvidas no negócio e a ideia é contratar mais colaboradores conforme as vendas aumentem”, informa Dantas, complementando que, inicialmente, os consumidores serão atendidos por meio do portal da Amazon e que haverá pessoas especializadas para realizar a interação no idioma de cada região. “O objetivo é deixar o atendimento cada vez mais humano e assertivo”.

A expectativa é que a filial europeia responda por cerca de 10% do total do faturamento da companhia em 2021, que de acordo com CEO deve chegar aos R$ 700 milhões. “Estamos muito otimistas sobre os resultados possíveis de alcançar”, diz ele.

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