Jeff Bezos, fundador da Amazon, investe na Ula, startup de e-commerce da Indonésia

A Ula confirmou ter arrecadado US$ 87 milhões em uma rodada de financiamento. A rodada foi co-liderada pela Prosus Ventures, Tencent e B Capital. Jeff Bezos, fundador da gigante varejista norte-americana Amazon, investiu na nova rodada. “Lançada em 2020, a startup tem a missão de capacitar pequenos varejistas de bairro com tecnologia para aumentar sua receita. Adotamos uma abordagem de longo prazo para resolver os problemas subjacentes dos varejistas tradicionais, investindo em tecnologia, cadeia de suprimentos e oferta de crédito habilitado para dados”, disse Nipun Mehra, cofundador e executivo-chefe da Ula, em um comunicado. “Os novos investidores da Ula vêm com experiência global e compartilham essa mentalidade de longo prazo da empresa. Somos gratos a eles por acreditar na missão da Ula e esperamos aprender com sua experiência reinventando o varejo em outros mercados emergentes”, acrescentou, segundo reportagem do TechCrunch. A startup de comércio eletrônico da Indonésia cortejou muitos investidores de alto perfil desde o lançamento no ano passado, e agora ganhou a confiança da pessoa mais rica do mundo. O fundador da Amazon investiu na nova rodada de financiamento da startup de um ano e meio, seu primeiro na região do Sudeste Asiático, disseram-me fontes familiarizadas com o assunto.

Investimento do Jeff Bezos

A empresa sediada em Jacarta — que conta com B Capital Group, Sequoia Capital India, Lightspeed Venture Partners e Quona Capital entre seus investidores existentes — está em estágios avançados de negociações para finalizar uma nova rodada de mais de US$ 80 milhões. Jeff Bezos concordou em investir na Ula por meio de seu family office, o Bezos Expeditions, disseram as pessoas, solicitando o anonimato, pois o assunto é privado. B Capital Group, Tencent e Prosus Ventures estão se posicionando para co-liderar a rodada, que pode ser encerrada ainda este mês. O interesse de Bezos na Ula, que opera uma plataforma de e-commerce business-to-business (B2B), chega em um momento em que a Amazon não entrou na maioria dos países do sudeste asiático — ou mantém uma presença limitada por lá. Leia também: Com dona do Buscapé, Banco Pan acelera tática de marketplace Fonte: TechCrunch