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Zero ao Um: escola se lança como alternativa acessível de ensino em tecnologia em e-commerce

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Mais de 100 milhões de postos de trabalho devem deixar de existir até 2030, segundo estudos da consultoria McKinsey, e boa parte dessas posições serão mais afetadas pela automatização de processos e pela inteligência artificial. Por outro lado, há uma grande escassez de mão de obra qualificada, especialmente desenvolvedores de software. 

O mercado brasileiro já conta com mais de 400 mil vagas para desenvolvedores, e muitas empresas estão buscando profissionais em outros países para suprir a carência no Brasil. Como todos os setores, o e-commerce também sofre com a escassez de profissionais qualificados. Tendo como base a escassez de mão de obra qualificada, foi criado o Zero ao Um para ser mais uma alternativa de ensino para quem quer atuar na área de tecnologia. 

“Os efeitos desse avanço em países desenvolvidos já será grande, mas, no Brasil pode ser devastador. As previsões de impacto em setores como o de Food Service, Varejo e na indústria são enormes e não há planos concretos que tragam alternativas para que pelo menos parte dessas pessoas consigam se qualificar e voltar ao mercado de trabalho em posições diferentes”, afirma Caio Laurino, cofundador da plataforma de ensino Zero ao Um. 

“Além da possibilidade de cursos gratuitos, nossa iniciativa prevê que alguns cursos custem uma fração do que as escolas tradicionais costumam cobrar. Nossa iniciativa já está alinhada com ONGs e parceiros estratégicos que nos ajudem a democratizar o conhecimento sobre tecnologia, que vai ajudar muitas pessoas e famílias com geração de renda e empresas que estão com dificuldades de contratar profissionais mais técnicos”, ressalta Laurino.

A iniciativa foi lançada em novembro e pretende alcançar 2 mil alunos já nas próximas semanas. Depois de formados, esses profissionais já estarão aptos para atuar no mercado. “Durante o curso, os alunos terão acesso sobre os principais temas e linguagens de desenvolvimento, participarão de projetos, além de apoio em soft skills. Desta forma os alunos já saem preparados para iniciar a carreira em tech”, afirma Laurino.

De acordo com Laurino, no e-commerce, por exemplo, esses profissionais podem atuar no desenvolvimento, implantação e sustentação de plataformas. “Também existem times que atuam em integrações entre plataforma e sistemas periféricos, como integrações entre markeplaces e ERPs. Este último inclusive também gera demanda para times de desenvolvimento, junto com atuações e demandas de backoffice”, explica. 

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