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Escalar vendas é o principal objetivo dos lojistas, diz pesquisa da Infracommerce

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Nos últimos dois anos, o e-commerce cresceu de maneira inimaginável no Brasil, o que mudou a forma de vender e interagir com o universo digital, mas também garantiu oportunidades e desafios extras aos empreendedores do comércio eletrônico.

Pensando em fornecer insights para os lojistas e profissionais de e-commerce, a Infracommerce elaborou, em parceria com o E-Commerce Brasil, a pesquisa Insights para Digital Commerce.

Entre as descobertas do levantamento, percebe-se que 50% dos lojistas e profissionais da área vê como principal objetivo escalar as vendas e o crescimento do negócio como um todo.

É uma meta bastante realista quando considerado o atual cenário do e-commerce, em que o mercado enfrenta ao mesmo tempo dificuldades econômicas e se estabiliza depois de dois anos de pandemia e mudanças no universo digital. Para muitos lojistas, que entraram no comércio eletrônico por causa das dificuldades impostas pela pandemia e fechamento das lojas, é tempo de trabalhar as estratégias de crescimento. Para os demais, é de ganhar mercado.

Prova disso é que os demais objetivos estão longe do primeiro colocado:

    Investimentos

    Para garantir o crescimento do e-commerce, é preciso apostar nos investimentos mais estratégicos para o negócio, dependendo da nível de maturidade da loja, nicho de mercado e disposição financeira.

    Podendo assinalar mais de uma alternativa, 69% dos lojistas disseram que pretendem investir em mídias e campanhas de marketing nos próximos 18 meses.

    Pensando na mesma faixa de tempo, 43% querem investir em ferramentas de sofisticação de dados (Inteligência Artificial), 38% em plataformas de sistemas de vendas (UX e UI) e 36% em projetos e iniciativas omnichannel.

    Outras respostas (considerando os próximos 18 meses):

      Dificuldades

      Por mais promissor que esteja o mercado para o empreendedor digital, existem diversas dificuldades a serem superadas. Depois um certo grau de amadurecimento, os lojistas que ingressaram no mercado digital durante a pandemia se veem diante de novas dificuldades que fazem parte do caminho. Outros entraves, no entanto, são recorrentes tanto para os novos quanto para os lojistas experientes.

      Segundo a pesquisa, 49% dos lojistas veem como uma dificuldade escalar as vendas no online. Podendo assinalar mais de uma alternativa, 44% responderam que é entregar uma experiência de excelência ao consumidor e 43% disseram que é trazer rentabilidade.

      Outras respostas:

        Fornecedores

        Por fim, os respondentes foram convidados a responder sobre a relevância dos parceiros e fornecedores dentro da operação de e-commerce. De acordo com as respostas, 76% dos lojistas tem de 1 a 10 empresas parceiras ou fornecedoras na operação. 9% de 11 a 20, 4% de 21 a 30 e 10% mais de 30.

        Além disso, 74% responderam que entre os fatores primordiais para a tomada de decisão se contrata o serviço de um parceiro ou fornecedor está a adequação da proposta às necessidades do e-commerce.

        51% consideram essencial o atendimento e 49% a confiabilidade da marca. Por fim, 37% assinalaram preço, 19% agilidade na contratação, 17% indicações e 5% a escolha dos concorrentes.