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Dos 30 mil aos 10 milhões: empreendedora da geração Z traz dicas para crescer no mercado de moda

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

O mercado da moda feminina possui uma concorrência muito forte no ambiente digital com a presença de inúmeras lojas especializadas no segmento. Dados levantados pela Statista mostram que o mercado movimentou a quantia de US $1,5 trilhão no mundo em 2021, e a previsão é que esse valor aumente para aproximadamente US $2 trilhões em 2026.

Diante deste panorama, inúmeros micro e pequenos empreendedores se sentem desencorajados a almejar destaque diante dos competidores, entretanto, há aqueles que não se sentem intimidados em alcançar os sonhos atrelados aos negócios, como é o caso de Letícia Vaz, fundadora da LV Store, loja de peças de moda feminina que fatura R$ 10 milhões por ano.

Por mais que a empreendedora tenha alcançado este patamar, o caminho para a consolidação da LV Store no mercado conta com uma trajetória de oito anos, sendo que no começo, o faturamento da empresa chegava na casa dos R$ 30 mil. “Se hoje conseguimos marcas promissoras e um índice de crescimento elevado, é por conta de todo o esforço e investimento que dediquei no começo da minha trajetória como empreendedora”, comenta Letícia.

Um dos principais desafios que a empreendedora precisou enfrentar no início de sua trajetória diz respeito à falta de informações a aspectos importantes para alavancar negócios, como por exemplo o marketing de conteúdo e outros processos atrelados às operações de comércio no âmbito digital. Pensando nisso, Letícia compartilha dicas para que os novos empreendedores se atentem a fim de obter um espaço no mercado. Confira abaixo as principais dicas compartilhadas pela fundadora da LV Store:

Conte com ferramentas que automatizam processos manuais

Nos oito anos de mercado da LV Store, sete deles contaram com a presença da ferramenta ERP desenvolvida pelo Bling, sistema de gestão da Locaweb Company. Por meio das facilidades disponibilizadas pelo produto, Letícia conseguiu simplificar e otimizar muito o processo de produção de sua loja.

“É extremamente importante buscar softwares e sistemas, como o Bling, que conseguem tirar os processos manuais e burocráticos das nossas mãos, proporcionando tempo e espaço para traçar técnicas de venda, estratégias para aumentar a margem de lucro, entre outros planejamentos que definem o que devemos fazer como empreendedores, que é pensar a frente”.

Para conseguir as facilidades desejadas, Letícia contratou o Bling, que possui como principal objetivo, viabilizar o sonho do empreendedorismo para aqueles que almejam grandes resultados, é o que diz Marcelo Navarini, Diretor da empresa, “A nossa principal finalidade é proporcionar aquilo que Letícia trouxe como dica. Através da automatização dos negócios, os empreendedores podem buscar apenas a escalada de seus projetos no mercado, contando com todo o apoio necessário presente em uma plataforma completa”, ressalta o executivo.

Marketing de conteúdo

Há um movimento comum no mercado que envolve a participação dos criadores de conteúdo e o fato de que a grande maioria deles possui marcas atreladas a sua imagem, principalmente no mundo da moda e estética, como é o caso de Bianca Boca Rosa, Virgínia Fonseca, entre outros. “Eu acredito que as marcas que não se tornarem creators, serão engolidas pelos creators que estão se tornando marcas”, é o que diz Letícia. Com essa noção em mente, é importante se aprofundar no conceito de marketing de conteúdo e investir em uma imagem que esteja atrelada à marca desenvolvida. Um caminho para gerar conteúdos atrativos para os consumidores é por meio de mensagens humanizadas. “Os clientes sentem a necessidade de dialogar e se sentir representados por pessoas, não apenas por um nome ou um logo. As pessoas querem consumir um lifestyle que por consequência está atrelado a um produto”, comenta.

Humanização

Tendo como gancho a dica anterior, a empreendedora destaca também a importância de uma figura humanizada por trás da marca. “Acredito que é uma grande tendência esse processo de humanização das marcas. Não conseguimos criar uma conexão emocional com uma marca se não tiver uma figura humana”, destaca Letícia. É possível ver cases no mercado de marcas com avatares humanizados, como a Magazine Luiza e as Casas Bahia, que são utilizados na frente de criação de conteúdo como se fossem influenciadores vivos. Atrelar a marca a um rosto, seja ele digital ou físico, possui um peso intangível na visão da empreendedora.

Overdelivery

Praticar o overdelivery diz respeito a entregar mais do que o cliente espera. O cliente precisa sempre, de fato, ser o centro do negócio. “Muitas marcas pensam mais na lucratividade e na imagem do que em criar um relacionamento com a base de clientes. Essa dica é essencial para manter uma taxa de crescimento elevada com o passar dos anos. Para isso, a gente precisa sempre entregar mais do que se espera, seja com um programa de fidelidade ou um brinde”, ressalta a empreendedora, destacando a importância de manter um canal para poder escutar as necessidades dos clientes.

Inovar

Para crescer, deve-se sempre estar em um constante processo de inovação, estudando os movimentos do mercado para que seja possível passar a acompanhar, ou até mesmo ditar, as novas tendências. “Às vezes, para se manter atual, é preciso analisar outros segmentos que não estão atrelados ao seu negócio. Eu por exemplo, trabalho com moda, mas muitas vezes busco outros segmentos como inspiração e para novas soluções. Olhar para o exterior também é importante para avaliar as tendências. Essa inovação, no entanto, deve vir acompanhada de um propósito”, conclui Leticia.