Em crise, Correios cortarão patrocínio e venderão imóveis, diz O Globo
O rombo financeiro dos Correios já chegam a R$ 2,1 bilhões no ano passado e R$ 900 milhões nos cinco primeiros meses de 2016, segundo informações da agência O Globo. Ainda segundo o veículo, a empresa ainda terá que prover R$ 1,8 bilhões da Reserva Técnica de Serviço Anterior (RTSA), recursos que poderão ser aportados no Postalis, que é o fundo de pensão dos servidores.
Entre as providências para levantar as finanças anunciadas por Guilherme Campos, presidente da estatal, estão: venda de imóveis, possibilidade de pedir um empréstimo bancário e renegociação de parceria com o Banco do Brasil no Banco Postal, aumento da participação, cortes nas despesas de patrocínio.
Mesmo assim, Campos admite que pode faltar dinheiro para pagar os 117,4 mil funcionários da estatal. A folha de pagamento da instituição corresponde a cerca de 60% a 70% do faturamento anual, que está em torno de R$ 10 bilhões.
Para não atrasar salários, o presidente da empresa pedirá ao Tesouro Nacional a devolução de R$ 3,8 bilhões retirados do caixa no governo anterior. Ele argumentou que, de 2007 a 2013, o Tesouro tirou do caixa dos Correios mais de R$ 6 bilhões. Como, pela legislação em vigor, a estatal teria obrigação de repassar 25% do seu resultado, o Tesouro, afirma, teria retirado R$ 3,8 bilhões a mais.
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