Turismo alavancou e-commerce na Olimpíada do Rio, diz pesquisa
O Rio de Janeiro sediou o evento esportivo mais importante do mundo, a Olimpíada, e se tornou sucesso de público, crítica e vendas online, de acordo com levantamento da BigData Corp. em pesquisa encomendada pelo PayPal. Os setores de turismo, material esportivo e eletrônicos foram os mais buscados no período, inclusive no e-commerce.
Entre os dias 5 e 25 de agosto, a BigData Corp. reuniu e interpretou dados de mais 10 milhões de sites brasileiros.
Desses, 44,73% falaram sobre os Jogos Olímpicos para turbinar seus acessos, segundo a BigData Corp. Destes, 50% são blogs, 30%, sites de notícias e 9%, e-commerces.
As lojas de e-commerce de turismo foram os que mais se utilizaram do evento para angariar clientes. De todos os produtos e serviços ofertados via internet (e relacionados ao evento), 50,96% saíram de sites de turismo; 37,18%, de material esportivo; e 7,13%, de sites que vendem equipamentos eletrônicos.
De tudo o volume de vendas durante o período pesquisado, 65,54% foram produtos ou serviços com preço inferior a R$100. Outros 19,15% do sites de e-commerce comercializaram produtos e/ou serviços entre R$100 e R$500; 2,21%, entre R$500 e R$1.000; e 13,10%, acima de R$ 1.000.
"Cada dia mais empresas se rendem ao poder da internet para turbinar vendas. O e-commerce e o m-commerce são, definitivamente, o futuro dos negócios", opinou Thiago Chueiri, diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil.
Dentre os sites brasileiros que se utilizaram do evento para alavancar vendas, 12,56% o fizeram com a ajuda de atletas olímpicos em seus comerciais e 87,44% não usaram personagens, apenas a marca dos Jogos.
36,92% desses e-commerces não têm loja física, ou seja, atuam de forma 100% virtual; os outros 63,08% contam com a ajuda de lojas e/ou showrooms, onde vendem e/ou apresentam seus produtos.
E as redes sociais tiveram papel de destaque quando o assunto foi convencer os internautas a comprar mais: 61,30% dos e-commerces usaram Facebook, Twitter, Instagram e Youtube no esforço olímpico.
O Facebook foi a rede mais usada pelos e-commerces, seguida por Twitter, Instagram e YouTube.
"As redes sociais se tornaram ferramentas importantíssimas para as lojas, sejam elas 100% online ou grandes cadeias de varejo", concluiu Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp.