Logo E-Commerce Brasil

Consumidores norte-americanos estão menos preocupados com preços do varejo, segundo PYMNTS

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Amigas fazendo compra em loja de varejo
Imagem: reprodução

Em fevereiro, a nova edição da série ‘Sentimento dos consumidores sobre a inflação’ (consumer inflation sentiment) da PYMNTS, revelou que as expectativas dos clientes norte-americanos com relação aos preços no varejo estão ficando mais positivas

O estudo foi realizado no mês de janeiro com um total de 5.000 estadunidenses, visando compreender os hábitos de compra ao final do ano e as projeções para os gastos no varejo em 2024. 

Apesar da alta inflacionária no meio de 2023, a porcentagem de consumidores que esperavam por um aumento contínuo na inflação diminuiu no primeiro mês de 2024 – a taxa caiu de 64% em janeiro de 2023 para 57% em 2024. 

Expectativa dos consumidores nos EUA sobre preços no varejo, gráfico
Imagem: reprodução

A queda na porcentagem de clientes que esperavam uma alta nos preços do varejo indica, segundo o estudo, uma mudança em direção a expectativas mais favoráveis; influenciando o comportamento de compra dos consumidores e promovendo um sentimento melhor com relação à economia do país. 

Além disso, este movimento sinaliza uma possível diminuição na pressão inflacionária que o setor ao todo experimenta. Porém, fatores como a cadeia de suprimentos e a economia no geral ainda podem representar um problema.

Vendas no varejo

Mesmo frente ao crescente otimismo, as vendas no varejo americano não estão se expandindo positivamente. De acordo com a agência responsável pelo censo dos EUA, o comércio apresentou 0,8% de queda nas vendas. A estimativa era de uma queda de 0,3% entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. 

Dentre as 13 categorias analisadas, 9 apresentaram queda em janeiro. Os segmentos que cresceram foram: lojas de móveis e decoração (1,5%), varejo de comidas e bebidas (0,1% – incluindo mercados que cresceram 0,6%), lojas de departamento (0,5%) e, por fim, restaurantes (0,7%).

Portanto, a diminuição da preocupação com a inflação não representa, necessariamente, um aumento de vendas para o varejo, afirma o estudo.

Fonte: PYMNTS