A Elo, uma das principais empresas do Brasil de tecnologias de pagamento, conseguiu reduzir em até 30%, do ano passado para cá, as fraudes em transações com os bancos emissores que utilizam a rede de pagamentos da companhia. O número é bastante positivo e abre trilhas de entendimento para outras grandes marcas enfrentarem a batalha de cibersegurança que está instalada no Brasil desde o início da pandemia.
O primeiro diagnóstico da operação mostra que Computação em Nuvem deve ser a protagonista da Governança de TI e das soluções voltadas à prevenção contra fraudes, em especial, para a gestão do e-commerce, um dos canais mais propícios a tentativas de golpes contra o usuário e marcas. Por conta deste grande avanço nas políticas internas de proteção, a Elo venceu o FICO Decisions Awards na categoria gestão de fraudes – tema de extrema importância para a companhia.
E essa gigantesca operação fica ainda mais intensa em períodos de grande movimentação de benefícios sociais – como no caso do Auxílio Emergencial – quando milhões de brasileiros movimentam suas contas em curto período de tempo, a exemplo do que voltará a ocorrer no segundo semestre de 2022, por conta do calendário social de emergência.
Em linhas gerais, a Elo possui parceria com cerca de 40 diferentes tipos de emissores (bancos, fintechs e varejistas), com uma base de 43,5 milhões de cartões ativos, números que dão a dimensão da importância da companhia, inclusive como benchmark – para o mercado nacional de prevenção contra fraudes. Em média, a Elo gerencia mais de 4,5 bilhões de transações por ano.
Além da poderosa infraestrutura de Computação em Nuvem, a Elo conta como uma avançada plataforma antifraude: Elo Áquila, considerada principal motor de regras e o framework da operação antifraude dos cartões Elo. Na Elo Áquila são desenvolvidas as soluções de Score de Fraude (atualizado em tempo real); a criação de regras de segurança; e a gestão do casos de risco.