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Atividade do comércio têm queda de 0,6% em fevereiro, revela Serasa Experian

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A atividade do comércio físico brasileiro caiu 0,6% em fevereiro na relação com o mês anterior. Essa é a segunda queda consecutiva de 2023, já que em janeiro o índice teve baixa de 0,5%. “Mesmo na avaliação anual, é possível perceber a desaceleração do varejo, já que o crescimento do segundo mês do ano (4,7%) foi inferior ao registrado no primeiro (6,1%)”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Veja no gráfico a seguir a movimentação mensal do índice:

Também de acordo com Luiz Rabi, “a situação do comércio deve começar a melhorar quando o quadro de inadimplência dos consumidores for revertido, gerando o aumento do poder de compra da população. No entanto, para que essa melhora aconteça é fundamental que a inflação diminua, reduzindo os preços dos produtos em geral e incentivando o consumo”.

Ainda segundo os dados, apenas dois setores do varejo registraram números positivos, o de Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, que cresceu 1,1%, bem como o de Combustíveis e Lubrificantes, que marcou alta de 1,2%.

Confira os dados completos no gráfico abaixo:

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian.

As consultas são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas, com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores das taxas mensais de crescimento, relativas a cada estabelecimento comercial dentro de cada um dos seis segmentos varejistas pesquisados.

Para a formação da série agregada do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as taxas de crescimento resultantes de cada segmento varejista são ponderadas pelo peso relativo de cada um deles na Pesquisa Mensal de Comércio – Varejo Ampliado, do IBGE, respeitando-se as suas revisões metodológicas.