Quatorze empresas americanas, incluindo Amazon e Visa, se comprometeram a oferecer pelo menos 500.000 oportunidades de treinamento e educação digital a mulheres e meninas no Indo-Pacífico em uma iniciativa do governo Biden.
O programa, realizado dentro da estratégia de cooperação econômica de 14 nações da região, focará em Brunei, Fiji, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã.
A iniciativa, que oferecerá 7 milhões de oportunidades de treinamento no total na próxima década, foi divulgada na quinta-feira (8) pela secretária de comércio americana, Gina Raimondo, e pela representante comercial dos EUA, Katherine Tai, que são anfitriãs de uma reunião de dois dias do grupo de países em Los Angeles.
O plano visa promover crescimento econômico sustentável e inclusivo, ao mesmo tempo em que aumenta a competitividade na região, disseram.
As outras empresas envolvidas na iniciativa são: American Tower, Apple, Cisco, Dell, Edelman, Google, HP, IBM, Mastercard, Microsoft, PayPal e Salesforce.
A iniciativa se concentra nas economias emergentes e países de renda média do grupo, que também inclui países ricos como Japão, Coreia do Sul, Austrália e Singapura.
“Estamos comprometidos em oferecer benefícios tangíveis e concretos aos países parceiros”, disse Raimondo em comunicado. “Esses compromissos do setor privado são uma tremenda oportunidade para trazermos milhões de mulheres e meninas para a classe média.”
O plano reforçará o envolvimento do setor privado americano na região de rápido crescimento de forma a render frutos de longo prazo para empresas e trabalhadores tanto nos EUA quanto em seus países parceiros, segundo comunicado anunciando a estratégia.
A iniciativa também ajudará a fortalecer a equidade, inclusão e sustentabilidade para ajudar a expandir a classe média, bem como oportunidades de exportação de bens e serviços americanos e o comércio e investimentos regionais, disse o comunicado.
Por fim, ao facilitar o treinamento em áreas como dados, nuvens e segurança cibernética, a abordagem permitirá que os países membros promovam fluxos e privacidade online, bem como combate a desinformação, a corrupção e ao roubo cibernético, de acordo com o governo Biden.
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Fonte: Reuters, via Money Times