Os termos de funil e jornada do consumidor são conhecidos pelo público de vendas, principalmente e-commerce. No entanto, a aplicação de ambos conceitos à coleta e captação dos dados dos consumidores é um divisor de águas para compreender algumas questões.
Uma delas, de acordo com Antony Long, global head de Engajamento do Consumidor do Philip Morris International, é de que compras impulsivas (um dos estados dos consumidores) não fornecem dados e, por conta disso, não são aproveitáveis no futuro.
“Nós sabemos que jornada pode encerrar após a compra, mas é preciso tentar o usuário a deixar dados. A disponibilidade destas informações promove transações futuras e insights sobre o comportamento deles”, afirma o especialista.
De acordo com Long, os dados digitais e de mídia podem mostrar uma série de informações, mas não necessariamente indicar que o consumidor está comprando. É neste aspecto que a adaptação às mudanças do consumidor está ligada ao fortalecimento dos produtos e da marca.
Para este acompanhamento, o profissional afirma que o trabalho das marcas deve ter ênfase nas mensagens e em colocar-se em canais diferentes. Isso ajuda a entender o consumidor e, por consequência, traçar estratégias de vendas. Uma delas, cita Long, é a categorização.
“O consumidor pode ir para qualquer lugar e isso é ótimo. A visão linear das empresas sobre a jornada dele não pode mais ser aplicada e a marca precisa aprender a falar na hora e no lugar certo”, finaliza o executivo.
Por Lucas Kina, em cobertura especial para o Fórum E-Commerce Brasil.
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