
Improvisar já não é suficiente: é hora de escalar com inteligência
A IA não é apenas uma ferramenta. Ela é uma infraestrutura. Assim como o motor a vapor ampliou nossa força física, o computador ampliou nossa memória e a internet ampliou nossas conexões, a IA está ampliando nossa capacidade de agir.
Já imaginou se, além de responder uma pergunta, uma IA pudesse executar uma ação por você? Isso já acontece. Hoje, ela pode planejar uma tarefa, entrar em um site, fazer uma compra, selecionar produtos, organizar informações. E só pedir sua autorização no final. A combinação entre cérebro e execução já está em funcionamento. E isso muda tudo.
Se eu fosse começar do zero o meu negócio hoje, eu usaria essa infraestrutura desde o primeiro dia. Delegaria o que não sou bom para a tecnologia e usaria meu tempo com o que realmente sei fazer bem. Se você é ótimo com vídeos, por exemplo, há cinco anos precisaria de alguém para escrever o roteiro, outro para editar e talvez até outro para subir no ar. Agora você consegue gerar um roteiro com IA, treinar exemplos de vídeos, criar imagens de produtos e editar com um clique. Isso é produtividade. E, mais do que isso, é possibilidade.
Nesse novo mundo tecnológico, ser especialista em algo específico deixa de ser suficiente. O profissional do futuro terá um portfólio de habilidades ampliado por IA. Isso não significa que todo mundo vai saber tudo, mas sim que todos poderão realizar mais, mesmo sem domínio técnico de todas as áreas.
Também será necessário mudar a forma como as empresas lidam com o conhecimento. Criar uma cultura de documentação deixa de ser burocracia e passa a ser inteligência estratégica. Quanto mais dados forem registrados, mais poderosa será a IA. Quanto mais informação for organizada, mais capacidade teremos de antecipar, testar e aprender.
Hoje, há agentes inteligentes sendo desenvolvidos para diferentes setores de empresas de vários segmentos. Eles não apenas respondem, mas observam, executam, aprendem e se adaptam. O que antes parecia futuro distante já está acontecendo agora.
No fim, tudo volta para a pergunta inicial. Com tudo o que você já sabe hoje, o que faria diferente?
Talvez a resposta seja justamente aquilo que vai te levar adiante.