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Pagamentos mobile: como redefiniram o consumo?

Por: Marcella Calfi

Gerente de Marketing na Zoop

Marcella Calfi é Gerente de Marketing da Zoop, fintech do iFood, pioneira no modelo fintech as a service no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência na área, liderou o setor de marketing e comunicação de grandes empresas, contribuindo significativamente para o crescimento da Vogue, National Geographic, CloudWalk e InfinitePay. Ela é amplamente conhecida por sua habilidade em desenvolver estratégias de mercado eficazes e por conduzir marcas à alta performance.

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Os pagamentos mobile são transações financeiras realizadas por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, que dispensam o uso de dinheiro em espécie ou cartões físicos. Funcionam a partir de diferentes tecnologias, como NFC e QR code, e permitem compras online e presenciais de forma rápida e segura.

Pessoa usando celular para pagar por aproximação em uma maquininha, com doce e café ao fundo.
Imagem: Freepik.

Essa forma de pagar transformou a experiência dos clientes, pois oferece conveniência, rapidez e segurança. Essas características mudaram a maneira como os consumidores interagem com os métodos de pagamento e com as empresas das quais adquirem produtos e serviços.

O crescimento dos pagamentos mobile é uma tendência global. Segundo levantamento do Grand View Research, a avaliação desse mercado foi de US$ 88,50 bilhões em 2024. A expectativa é que a Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) cresça 38,0% entre 2025 e 2030.

Facilidade de uso, funções rápidas e operações baratas são alguns dos motivos do aumento da adesão a essas soluções. Logo, se as pessoas usam cada vez mais esse método, é essencial que as empresas se adaptem para não perder clientes por não oferecê-lo.

Neste artigo, falaremos sobre pagamento via mobile, o que significa, como funcionam, benefícios para os negócios e para os consumidores, e como esse método mudou a forma de consumo no Brasil e no mundo.

O que são pagamentos mobile e como funcionam?

Os pagamentos mobile – ou mobile payments – são transações financeiras que dispensam o uso de mecanismos físicos (como dinheiro em espécie e cartão) e requerem apenas dispositivos móveis conectados a uma conta bancária ou carteira digital, a exemplo de tablets e smartphones.

O mobile payment funciona a partir de diferentes tecnologias e recursos, como:

– pagamentos in-app e online: compras que os consumidores realizam diretamente em aplicativos ou sites nos quais os dados do pagamento já foram salvos ou são preenchidos no momento da aquisição;
– links de pagamento: o vendedor envia um endereço eletrônico que contém todos os dados da transação financeira, como valor da compra e parcelas, e o cliente realiza a transação pelo navegador do celular ou tablet;
– carteiras digitais: o consumidor cadastra os cartões de débito e/ou crédito no aplicativo e, na hora de pagar, aproxima o celular de uma maquininha. Nesse caso, ambos os dispositivos precisam contar com a tecnologia NFC (Near Field Communication), essencial para pagamentos por aproximação;
– QR code: quem vende gera um código de barras bidimensional, o consumidor escaneia a imagem com o dispositivo móvel e confirma o pagamento pelo aplicativo bancário ou carteira digital utilizada;
– Pix: permite transações financeiras em tempo real sem a dependência de tecnologias, como QR code ou NFC. O sistema permite transferências por outros recursos, como a chave Pix, que pode ser um e-mail, CPF, CNPJ e número de celular;
– Tap to Pay: é a solução que transforma o celular em uma maquininha de cartão. Com esse recurso, quem vende recebe pagamentos por aproximação de cartões e outros dispositivos com NFC, como smartphones, sem precisar de um terminal de pagamento físico para essa operação.

Pagamento via mobile: o que significa?

O pagamento via mobile significa que o cliente pagou a compra pelo celular ou outro dispositivo móvel, a exemplo de tablet e relógio inteligente. Todo o processo acontece diretamente pela tela desses equipamentos, o que torna sua experiência muito mais fluida e dinâmica.

O mobile payment oferece praticidade ao permitir transações financeiras rápidas a partir de poucos toques. São seguros porque utilizam camadas de proteção, como autenticação biométrica, tokenização e criptografia, que protegem os dados do usuário contra fraudes e acessos não autorizados.

Em comparação aos meios de pagamento tradicionais, a exemplo dos cartões de débito, de crédito e do dinheiro, os pagamentos mobile se destacam por serem rápidos e convenientes.

A tecnologia NFC, por exemplo, permite pagamentos mobile por aproximação, sem a necessidade de contato físico com maquininhas. Funciona por meio da troca de dados entre dispositivos compatíveis em curta distância, geralmente de até quatro centímetros.

Quando um cliente aproxima o smartphone ou smartwatch de um terminal de pagamento, o NFC transmite as informações do cartão de forma segura, com recurso de tokenização para evitar o compartilhamento direto dos dados bancários.

Esse processo torna as transações financeiras ágeis, práticas e confiáveis, elimina a necessidade de cartões físicos e facilita compras em estabelecimentos que aceitam esse método.

Inclusive, o pagamento por aproximação é uma ótima estratégia para estimular compras por impulso, reduzir o tempo de checkout e melhorar a jornada do cliente.

O crescimento dos pagamentos mobile

O levantamento do Grand View Research estima que a base de usuários de pagamentos mobile será de 3,8 bilhões em todo o mundo até o final de 2025. O aumento da adesão às carteiras digitais e a ampliação do conceito m-commerce (venda online via dispositivos móveis) são dois dos fatores que impulsionam essa alta.

Uma pesquisa da Octal IT Solution, companhia de desenvolvimento de softwares, revelou que a taxa anual de crescimento desse mercado será de 23,8% até 2026. Os grupos de consumidores mais propensos a realizar pagamentos mobile estão entre 18 e 34 anos (78%) e entre 35 e 44 anos (69%).

Entre as principais tecnologias que viabilizam pagamentos nesse formato, a tendência é o QR code ser responsável pela movimentação de US$ 2,27 trilhões em todo o mundo até o final de 2025.

Adesão entre os brasileiros

Por aqui, a pesquisa do Mobile Time/Opinion Box mostrou que, em novembro de 2024, 89% dos entrevistados afirmaram que fizeram pagamento via QR code com o celular. Inclusive, 75% pagaram ao menos uma vez dessa forma nos 30 dias anteriores ao levantamento.

Estas foram outras percepções dessa pesquisa:

– 56% dos brasileiros fizeram pagamento por aproximação, com o smartphone, em uma maquininha de cartão;
– 29% preferem pagar compras físicas com celular via carteira digital, Pix ou QR code;
– Em uma comparação entre carteira física e smartphone para pagamentos presenciais:
–> 37% sempre levam a carteira, mesmo assim, às vezes preferem usar o celular;
–> 17% às vezes deixam a carteira em casa e saem apenas com o celular;
–> 16% não levam mais a carteira, pois sempre pagam com o dispositivo móvel.

Quando a pergunta da pesquisa Mobile Time/Opinion Box foi sobre o meio de pagamento mais usado na hora de pagar com smartphone, os entrevistados responderam:

– cartão de crédito: 69%;
– Pix: 26%;
– carteira digital: 3%;
– boleto bancário: 2%.

Esses números mostram que os pagamentos mobile são mais do que tendências e se tornaram parte importante da mudança do comportamento do consumidor nos últimos anos.

O mobile payment comprova a preferência das pessoas por formas de pagamento cada vez mais convenientes, práticas, seguras e que tomem o mínimo de tempo possível de suas rotinas.

Benefícios dos pagamentos mobile para consumidores e empresas

O mobile payment é uma inovação de pagamento que gera inúmeras vantagens tanto para quem paga quanto para quem recebe, e que vão muito além de praticidade e dinamismo. Veja!

Para consumidores

Facilidade e rapidez nas transações

Com os pagamentos mobile, o consumidor realiza compras em segundos, seja em lojas físicas ou virtuais, sem precisar de cartões ou dinheiro em espécie, o que torna o checkout mais ágil e conveniente.

Segurança reforçada com autenticação biométrica e criptografia

A utilização de autenticação biométrica, como impressão digital ou reconhecimento facial, além da criptografia de dados, garante a proteção das informações financeiras dos consumidores contra fraudes, golpes e transações não autorizadas.

Mais controle financeiro via apps de pagamento

Muitos aplicativos de pagamento oferecem ferramentas de controle de despesas, categorização de gastos e relatórios financeiros. Essas funcionalidades ajudam a acompanhar de maneira detalhada as movimentações e aprimorar a gestão financeira pessoal.

Maior comodidade e eliminação de cartões físicos

O mobile payment elimina a necessidade de carregar vários cartões ou dinheiro cada vez que o cliente sai para comprar algo. Por esse motivo, é mais prático, simples de usar e seguro, pois evita a perda desses métodos de pagamento.

Aproveitamento de ofertas e descontos exclusivos

Mesmo saindo de casa apenas com o celular, o consumidor consegue aproveitar as boas oportunidades de compras que encontra no caminho. Assim, economiza e adquire os itens que deseja no momento em que os encontra.

Experiência de compra sem contato físico

Durante a pandemia, o mobile payment foi essencial, pois garantiu as cobranças sem contato físico. Contudo, o que começou como uma prática para proteger as pessoas e evitar a proliferação do vírus se tornou uma das formas de pagamento preferidas, por ser prática, rápida e moderna.

Assim, deixou de ser uma tendência e se tornou uma necessidade em todos os comércios cujos gestores entendem a importância de atender às preferências dos consumidores.

Para empresas

Redução de custos operacionais

A utilização de pagamentos mobile reduz os custos operacionais relacionados à segurança e movimentação de dinheiro em espécie. Também é mais barato para os comércios, pois aceita meios de pagamento como o Pix, que tem tarifas consideravelmente menores em comparação a outros métodos.

Inclusive, por conta da competitividade entre as instituições financeiras, muitas ainda não cobram taxas de pessoas jurídicas para gerir as movimentações via sistema de pagamentos instantâneos, o que é outra forma de oferecer esse método de pagamento sem gerar gastos.

Melhoria na experiência do cliente e aumento nas conversões

Por viabilizarem uma experiência de pagamento rápida e sem fricções, os pagamentos mobile elevam o nível de satisfação do cliente e, por consequência, aumentam as taxas de conversão tanto em vendas online quanto nas presenciais.

Essas formas de pagamento também contribuem para atrair o público que faz questão de checkouts rápidos e que não abre mão de métodos modernos e alinhados com suas rotinas e preferências.

Integração com programas de fidelidade e cashback

Os varejistas podem usar essa inovação no pagamento de maneira estratégica e, assim, aumentar as vendas.

Uma das possibilidades é integrar o uso do mobile payment pelos clientes a programas de fidelidade, cashback e descontos exclusivos. Esses recursos incentivam o retorno dos clientes e fortalecem a lealdade à marca.

Acesso a dados para personalização

A coleta de dados de transações mobile permite que os gestores entendam e acompanhem os comportamentos e as preferências dos seus consumidores. Esse conhecimento é essencial para personalizar ofertas, criar promoções e campanhas mais alinhadas aos gostos dos clientes, e oferecer experiências de compra mais relevantes e com mais chances de conversão.

Melhoria na gestão de fluxo de caixa

Os pagamentos mobile tornam o processo de recebimento mais rápido e eficiente, o que melhora o fluxo de caixa e a gestão financeira. Um dos motivos é o registro instantâneo e automático das transações, que gera uma visão clara de todas as entradas de valores.

Redução de fraudes e chargebacks

Devido às camadas de segurança, como tokenização e autenticação, os pagamentos mobile reduzem o risco de fraudes e chargebacks, que tendem a ser comuns em métodos tradicionais de pagamento, como os cartões. Assim, protegem os consumidores e as empresas.

Adoção dos pagamentos mobile no Brasil e no mundo

Com todos esses benefícios, o resultado não poderia ser outro: aumento da adesão dos pagamentos mobile no Brasil e no mundo.

Além das pesquisas que apresentamos, que comprovam esse crescimento, o Balanço do Setor 4º Trimestre de 2024 – Apresentação (02.2025) da Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, traz dados interessantes sobre essa forma de pagamento.

O recurso aproximação – viabilizado pela tecnologia NFC inserida em dispositivos móveis e maquininhas de cartão – foi responsável pela movimentação de R$ 1,5 trilhão em 2024. O valor representa 48,3% a mais do que o total de 2023.

As transações nessa modalidade aconteceram pelos seguintes meios de pagamento:

– cartão de crédito: R$ 823,3 bi (+52,1%);
– cartão de débito: R$ 397,6 bi (+50,3%);
– cartão pré-pago: R$ 242,7 bi (+34,2%).

Os brasileiros realizaram 23,6 bilhões de compras por aproximação em 2024, aumento de 34,9% em comparação ao ano anterior, e uma média de 2,6 milhões de aquisições dessa forma por hora.

Nas vendas presenciais, o pagamento por aproximação representa quase 70% do total de aquisições.

A comodidade e a rapidez são os principais motivos pelos quais os brasileiros preferem esse recurso, apontados por 89% das pessoas. Além disso:

– 65% pagam via contactless;
– 64% sempre ou quase sempre.

No que se refere a pagamentos mobile por aproximação, o celular é o dispositivo mais utilizado (33%), seguido do relógio inteligente (1%).

Diferenças entre mercados emergentes e desenvolvidos

Há uma comprovada expansão dos pagamentos mobile em todo o mundo. Entretanto, as características e a adoção dessa solução variam bastante entre mercados emergentes e desenvolvidos. As principais diferenças incluem questões relacionadas às infraestruturas tecnológicas, necessidades econômicas e comportamento do consumidor.

Nos mercados emergentes – países em desenvolvimento com potencial de crescimento econômico, como Brasil, Nigéria e Índia -, é comum encontrar alguns problemas, como a falta de acesso de parte da população aos serviços bancários tradicionais.

Além disso, o uso de formas de pagamento digitais depende de dispositivos móveis com as tecnologias certas, como o NFC. Contudo, esses equipamentos podem ser caros para alguns grupos de consumidores. Há ainda a necessidade de uma boa internet móvel, e nem todas as regiões têm um bom sinal de telefonia.

Já nos mercados desenvolvidos – países mais avançados no que se refere à economia, como Estados Unidos, Japão e Alemanha -, a maioria da população tem acesso a uma infraestrutura bancária sólida, internet de alta velocidade e adoção amplificada de dispositivos móveis.

Como o Brasil tem se adaptado às novas formas de pagamento?

A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024 – Volume 2, revelou que as mudanças de comportamento dos consumidores e a chegada de novas tecnologias são os motivadores das transformações da indústria bancária no Brasil.

Pix e Open Finance estão nessa lista, o que também comprova o importante papel do Banco Central na adaptação brasileira às novas formas de pagamento.

Constantemente, o órgão regulador atualiza suas regulamentações e diretrizes, o que facilita e estimula a competitividade entre as empresas do setor para criarem novas soluções.

Um ótimo exemplo de incentivo à inovação nos pagamentos do Banco Central é a oferta do Pix por aproximação.

A funcionalidade permite o recebimento de valores por esse método apenas com a aproximação entre dois dispositivos (maquininha com QR code de Pix e smartphone acoplado a uma conta bancária ou carteira digital).

Para quem vende, essa é mais uma maneira de melhorar a experiência de pagamento dos clientes ao tornar o checkout mais rápido e seguro.

Para quem compra, o Pix por aproximação oferece conveniência e agilidade, e dispensa a obrigatoriedade de carregar cartões físicos.

Com essa inovação de pagamento, o Banco Central continua a impulsionar a transformação digital no Brasil e a promover um ecossistema mais inclusivo, acessível e competitivo.

Desafios e barreiras para a expansão dos pagamentos mobile

Para promover a expansão dos pagamentos mobile e alcançar mais negócios e consumidores, o mercado ainda tem alguns desafios e barreiras a superar. Veja os principais e as possibilidades de solução para cada um.

1. Resistência dos consumidores e dos lojistas tradicionais

Muitos consumidores e lojistas ainda preferem os métodos tradicionais de pagamento, como dinheiro ou cartões físicos. Estão entre os motivos da resistência estão a falta de conhecimento sobre as novas tecnologias e a desconfiança quanto à segurança.

    Uma das melhores maneiras de resolver é com a educação digital.

    Empresas de pagamento podem criar postagens nas redes sociais e vídeos, por exemplo, para esclarecer as principais dúvidas.

    Os comerciantes devem treinar bem suas equipes para saberem explicar todos os pontos aos clientes e mostrar como os pagamentos mobile são vantajosos e seguros.

    2. Segurança e risco de fraudes

    Por falar em segurança, o aumento das transações digitais eleva o risco de fraudes cibernéticas, como roubo de dados bancários ou ataques a sistemas de pagamento.

      Entretanto, o investimento em autenticação multifatorial, criptografia avançada e tecnologias de segurança, como biometria, ajuda a proteger negócios e clientes.

      Além disso, os gestores precisam realizar auditorias constantes e adotar práticas de prevenção de fraudes para garantir mais segurança nas transações financeiras de suas empresas.

      3. Infraestrutura e necessidade de adaptação tecnológica

      Diversos comerciantes, especialmente os de pequeno porte, não têm a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos mobile, a exemplo de dispositivos compatíveis com NFC ou sistemas de pagamento digital.

        O uso do Tap to Pay, tecnologia que transforma smartphones em uma maquininha de recebimento de valores para vendas presenciais por aproximação, é uma das soluções mais baratas, práticas e viáveis para solucionar esse desafio.

        O futuro dos pagamentos mobile e tendências emergentes

        Segundo a PwC, os pagamentos virtuais aumentarão em mais de 80% até o final de 2025 em todo o mundo. A América Latina é a quarta região com melhor percentual de crescimento (52%).

        O Brasil está na dianteira da inclusão financeira por conta das tratativas do Banco Central, como o Open Finance, mas, principalmente, o Pix.

        Já a pesquisa da plataforma PiniOn, encomendada pela Zoop, revelou que 50% dos brasileiros já realizaram pagamentos com o celular do vendedor no papel de maquininha de cartão – tecnologia Tap to Pay.

        Esse é o segundo levantamento e mostra uma crescente no uso dessa solução, a qual registrou 46% na primeira edição em maio de 2024. Além disso, apontou outras inovações nos pagamentos que ganham cada vez mais adeptos:

        – cartão virtual (53%);
        – carteira digital (21%);
        – smartwatch (7%).

        No que se refere à adesão às inovações, a pesquisa da Zoop mostrou que:

        – 38% dos brasileiros afirmaram a disponibilidade de usar um meio de pagamento com funcionamento por reconhecimento facial ou por voz (biometria);
        – 55% acreditam que a inteligência artificial tem potencial para melhorar a experiência de pagamento;
        – 49% se sentem confortáveis em utilizar o suporte da IA nos processos de pagamento, como assistentes virtuais.

        Um levantamento da Mastercard reforça esse posicionamento ao mostrar que 89% dos brasileiros estão dispostos a experimentar novos meios de pagamento, inclusive não convencionais. Contudo, a segurança e a garantia de privacidade dos dados são critérios essenciais para essa adoção.

        Outras tendências

        Criptomoedas como meio de pagamento: oferecem transações rápidas e de baixo custo, e mais segurança devido à criptografia e descentralização. São acessíveis globalmente e garantem a privacidade dos usuários. Além disso, têm potencial para facilitar a inclusão financeira, principalmente em regiões sem acesso a bancos tradicionais;
        Drex, quando o Banco Central liberar para uso público, a versão digital do Real tem capacidade para aumentar a eficiência nas transações, reduzir custos operacionais, promover a inclusão financeira e facilitar o acesso aos serviços bancários, principalmente para populações em áreas remotas. Também fortalecerá o mercado de pagamentos digitais e alinhará o Brasil às tendências globais de inovação financeira e ao uso de moedas digitais;
        – Internet das Coisas (IoT): oferece vantagens como automação, eficiência operacional, monitoramento em tempo real e personalização de serviços. Seu uso é por meio de dispositivos conectados à internet, como assistentes digitais.

        Promova a inovação no pagamento!

        Como você viu, os pagamentos mobile mudaram positivamente a forma de consumo devido à conveniência, rapidez e segurança nas transações. Também transformaram a experiência do consumidor e impulsionaram novas maneiras de interação do comércio com o público-alvo.

        Com a crescente adoção do mobile payment, os gestores têm a chance de adaptar suas empresas por meio de tecnologias de pagamento inovadoras, muitas simples e acessíveis financeiramente, como o Tap to Pay.

        Ao trabalharem assim, atraem e fidelizam mais clientes, reduzem custos operacionais, aumentam a competitividade e criam novas oportunidades de crescimento no mercado digital.

        Logo, tenha em mente que trabalhar com pagamento via mobile significa muito mais do que apenas uma adequação ao mercado, implica também atender melhor os clientes e, por consequência, fazer o seu negócio crescer!