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Neuralink implantou com sucesso seu chip revolucionário em um ser humano. E aí?

Por: Gil Giardelli

Autor, Professor e Futurista

Gil Giardelli é um Professor Global, Escritor, Roboticista e AI Eticista. Apresentador do programa “O Imponderável” na RecordNews, é membro do WFSF (Federação Mundial de Estudos do Futuro) em Paris e da World Future Society em Chicago. Tem sete livros publicados, dentre eles o best seller “Você é o que você Compartilha”.

A Neuralink, liderada por Elon Musk, alcançou um marco histórico ao implantar com sucesso seu chip revolucionário, conhecido como Telepatia, em um ser humano. Este feito notável abre novas portas para a interação cérebro-computador, prometendo transformar a maneira como interagimos com a tecnologia.

O chip Telepatia, uma inovação sem precedentes, foi projetado para auxiliar pessoas com paralisia cerebral, permitindo-lhes controlar dispositivos com o poder do pensamento – uma forma verdadeira de telepatia. Isso possibilita o controle de telefones, computadores e, por extensão, quase qualquer dispositivo, utilizando apenas a mente.

O objetivo final da Neuralink é alcançar uma simbiose perfeita com a inteligência artificial, abrindo novos horizontes para a interação humano-máquina.

Este avanço tecnológico tem o potencial de restaurar a independência para indivíduos que perderam o uso de seus membros. A Food and Drug Administration dos EUA endossou este futuro promissor, autorizando a Neuralink a realizar ensaios clínicos em humanos, um passo crítico para ajudar pacientes a superar a paralisia e outras condições neurológicas.

A técnica inovadora emprega nanorrobôs para implantar de forma cirúrgica uma interface cérebro-computador (BCI) em áreas cerebrais responsáveis pela intenção de movimento. O objetivo inicial é permitir o controle de cursores ou teclados de computadores através do pensamento.

Avaliada em aproximadamente 5 bilhões de dólares em 2023, os primeiros testes foram feitos em macacos. Na época a empresa foi acusada que problemas com os implantes em macacos incluíam paralisia, convulsões e inchaço cerebral.

Elon Musk escreveu em uma postagem na X “nenhum macaco morreu como resultado de um implante Neuralink”. Ele acrescentou que a empresa escolheu macacos “terminais” para minimizar o risco para os saudáveis.

Paralelamente, a prestigiada Universidade de Tsinghua está explorando abordagens alternativas, colocando eletrodos fora da epidural cerebral para proteger tecidos neurais, um avanço significativo na neurociência.

As realizações de Musk não param por aí. Suas outras empresas estão revolucionando o mundo em várias frentes, desde acelerar a transição para energias sustentáveis até lançar satélites para melhorar a conectividade global, criando humanoides de IA, e transformando o Twitter em um bastião da liberdade de expressão e da verdade.