Um dos maiores desafios da gestão de e-commerce é saber o que priorizar: quais indicadores, quais estratégias, quais investimentos.
Para construir do zero uma operação bem-sucedida, ou mesmo corrigir o rumo de uma que não esteja rendendo o que deveria, são dois os pilares fundamentais para levar em consideração:
Entretanto, apenas acompanhar os números não é o suficiente. Para obter resultados, é necessário isolar cada um deles e otimizar ao máximo os processos que os compõem.
Para isso, entenda neste artigo os principais pontos de atenção.
Retenção de clientes e LTV: uma frente subestimada
Captar novos clientes é indiscutivelmente mais caro do que reter aqueles que você já tem.
E isso tem um único motivo: o aumento da competitividade do mercado.
A internet é um solo fértil. Não somente as empresas que já possuem lojas físicas estão complementando as vendas através do digital, como todos os dias nascem novos negócios 100% online.
A consequência disso é um acréscimo no custo de mídia. Anunciar para novos clientes cada vez se tornará mais caro. Ou seja, a tendência do seu CAC é sempre aumentar.
Dito isso, consideramos o LTV (Lifetime value) como um indicador que afetará diretamente o lucro do seu negócio, pois ele estabelece o potencial de receita que um mesmo cliente gera em um determinado período, fazendo compras recorrentes.
Acompanhar o LTV, ou seja, entender qual é o índice de fidelidade, é indispensável para calcular o quanto o seu negócio pode gastar para adquirir novos clientes. Enquanto que, se você somente levar em consideração o próprio CAC, sem fazer essa relação com o LTV, as suas conclusões sempre estarão distorcidas.
Algumas estratégias para aumentar a retenção incluem:
Mas, do início ao fim, o que compõe uma boa experiência do cliente?
Sendo assim, acompanhar e traçar métodos para aumentar o LTV da operação podem ser as diferenças cruciais entre apenas sobreviver no mercado ou realmente elevar os ganhos, com todas as consequências positivas que isso implica.
Gestão financeira: a chave para parar de rasgar dinheiro
A gestão financeira de um e-commerce implica a análise, o planejamento e a criação de procedimentos inteligentes em função do dinheiro que entra e sai do seu negócio, assim como estudar o mercado e saber como se colocar diante da concorrência, identificando prontamente vantagens e desvantagens dentro do seu ecossistema.
Nenhuma operação se sustenta sem uma gestão financeira organizada e ponderada. Por incrível que pareça, embora essa seja uma questão evidente, muitas vezes cai nas mãos equivocadas, seja por falta de recursos, ou mesmo de conhecimento técnico.
Confira algumas das competências de uma gestão financeira bem estruturada:
Sendo assim, para atingirmos esses resultados, é preciso traçar alguns objetivos tangíveis, tais como:
Além de tudo isso, uma gestão financeira eficiente precisará acompanhar sempre os principais indicadores da operação:
Visando a todos os fatores que interferem na lucratividade, podemos afirmar sem sombra de dúvidas que a gestão integrada de um e-commerce vai muito além do marketing, ou mesmo de ter um site otimizado. Ao mesmo tempo que é necessário atrair novos clientes e mantê-los ao longo do tempo, é preciso olhar para cada parte do negócio a fim de garantir o maior sucesso possível da operação como um todo.