A gente cresceu ouvindo: “Procura no Google.” – Era o padrão. O ritual.
Você tinha uma dúvida? Ia lá, digitava, e esperava que o algoritmo te entendesse.
Nos primeiros anos da internet, viramos quase decifradores de máquina. Aprendemos a usar aspas, sinais de mais, filtros. A gente fuçava fóruns, pulava de link em link, tentando achar aquela informação escondida no meio de um mar de conteúdo.

Mas algo mudou. Aliás, muita coisa mudou.
A gente não quer mais procurar.
A gente quer perguntar.
Quer entender.
E, claro, comprar, mas com confiança, e não com frustração, certo?
Agora, volta comigo pra 2015. Foi quando um novo termo começou a circular: comércio conversacional (conversational commerce em inglês). Eu tive a sorte (e o trabalho) de estar nessa linha de frente, liderando a Resolve.chat no Brasil, enquanto plataformas como o WeChat.com na China e o Operator.com nos EUA estavam ganhando tração.
A ideia era simples: em vez de navegar por menus infinitos, por que não apenas… conversar? “Oi, tô procurando um vestido vermelho pra um casamento na praia.”
E o sistema te conectava com alguém do outro lado que respondia, entendia o contexto e te ajudava no processo de compra/venda.
Funcionava. E o mais importante: era humano ou em alguns casos tinha um bot por trás. Muito mais próximo do que a gente esperava de uma experiência digital.
Hoje, isso é só o ponto de partida.
A era da mente digital
Avança para 2025. Agora, a gente não tá falando com bots. A gente tá falando com clones – mentes digitais, treinadas para entender você, com contexto, histórico e personalidade.
E não é aquele papo de algoritmo básico que sugere “quem comprou isso também levou aquilo”. Isso é superficial. Frio. Impessoal.
Um clone digital de verdade pode lembrar o que você comprou, por que devolveu, quais tamanhos te servem melhor, quais cores você gosta, como prefere receber. Ele sabe que você detestou aquele casaco que pinicava e que, da última vez, sua dúvida era se a calça desbotava.
E agora imagina esse nível de inteligência sendo aplicado a milhões de conversas, em tempo real, 24 horas por dia, em todos os idiomas, sem parar.
Isso não é personalização. Isso é presença multiplicada. É sua marca sendo consultiva, inteligente e escalável ao mesmo tempo.
Durante muitos anos, o varejo digital focou na tal da atribuição por último clique. Ou seja, quem levou o crédito pela venda? O último link clicado antes do pagamento.
Mas rapidamente deu para entender que a jornada do consumidor é muito mais complexa. A pessoa pesquisa, compara, entra e sai do site, manda mensagem, abandona carrinho, volta dias depois. E aí o mercado evoluiu pra atribuição multi-touch, mapeando todos os pontos de contato: descoberta, interesse, consideração, decisão.
E agora? Estamos entrando numa nova fase: Perguntar → Entender → Comprar.
Não se trata mais de medir cliques. É sobre construir relacionamento, em tempo real.
Quando seu cliente conversa com um clone que lembra cada detalhe da interação anterior, de cada produto, de cada devolução, o que está acontecendo ali não é uma venda – é confiança sendo construída em escala.
E-commerce, reinventado
Agora vamos ao que interessa: o impacto disso no e-commerce brasileiro.
– A descoberta vira diálogo. Chega de categorias genéricas e menus que não funcionam no celular. Seu clone entende o que o cliente quer de verdade, mesmo que ele não saiba explicar direito.
– O checkout vira bate-papo. “Pode mandar pro mesmo endereço da outra vez?”. Pronto. “Esse tênis tem forma pequena?”. O clone te responde com base no histórico de quem já comprou.
– A devolução vira aprendizado. O sistema entende por que aquele item não serviu e melhora a próxima recomendação.
– O cross-sell vira consultoria. “Se você gostou dessa jaqueta, olha essa calça aqui que tem o mesmo tecido e cai bem no mesmo estilo.”
Você deixa de tratar o cliente como um número de pedido e começa a tratá-lo como alguém com histórico, contexto e preferências reais. O funil de conversão dá lugar a um ciclo de entendimento contínuo.
O poder do clone além do e-commerce
Tem gente que ainda torce o nariz. Acha esquisito. Tem medo da robotização.
Mas aqui vai uma provocação:
Um clone digital não é pra te substituir.
É pra te estender.
Você, em múltiplos lugares.
Seu conhecimento, espalhado.
Sua voz, disponível 24/7.
E sabe o que é mais doido?
Alguns clones já estão ganhando salário.
O Lucas Wolf citou recentemente um caso da Mastercard, em que agentes digitais autônomos estão sendo pagos pela sua produtividade. Isso já não é mais só automação, é delegação econômica. A nova era se chama Eclonomy.
Você não precisa mais estar lá pra que sua marca esteja presente.
Uma última palavra (de pressa)
Se você trabalha com e-commerce, é bom saber: isso não é coisa do futuro, isso já está rolando.
Algumas marcas já estão surfando essa onda. Outras estão testando.
Muitas ainda estão só observando.
A boa notícia?
Ainda dá tempo.
Mas talvez não por muito tempo.
O consumidor já está começando a esperar esse tipo de experiência.
Conversas inteligentes, personalizadas, que resolvem de verdade.
E o futuro, sinceramente, não costuma esperar quem fica esperando.
Se você quer entender mais sobre clones digitais e como aplicar isso na sua operação, o meu clone vai ter o maior prazer em conversar com você.
Ele não dorme. Ele não esquece.
E ele está sempre pronto.
Fale com ele em: www.Larruz.ai.