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Evolução dos pagamentos digitais: o que esperar para o futuro?

Por: Marcella Calfi

Gerente de Marketing na Zoop

Marcella Calfi é Gerente de Marketing da Zoop, fintech do iFood, pioneira no modelo fintech as a service no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência na área, liderou o setor de marketing e comunicação de grandes empresas, contribuindo significativamente para o crescimento da Vogue, National Geographic, CloudWalk e InfinitePay. Ela é amplamente conhecida por sua habilidade em desenvolver estratégias de mercado eficazes e por conduzir marcas à alta performance.

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A evolução dos pagamentos digitais transformou a rotina de quem paga e de quem recebe para melhor. Isso porque essa transformação promoveu soluções essenciais para a inclusão financeira e redefiniu transações, aumentando a segurança e a velocidade.

O Brasil se estabeleceu como um mercado de ponta para a inovação financeira. Com quase 188 milhões de usuários de internet, conforme dados do DataReportal Digital Report 2024, a infraestrutura digital alcançou um nível de maturidade que sustenta essa revolução.

Esse cenário, somado às regulamentações e incentivo do Banco Central, cria uma base sólida e contínua para a evolução dos pagamentos digitais no Brasil e o torna um exemplo para muitos países. O Pix, por exemplo, já foi reconhecido diversas vezes.

Um dos prêmios mais recentes foi o World Summit Award, nas categorias “Acessibilidade Digital” e “Negócios e Comércio”, premiação da ONU (Organização das Nações Unidas) que reconhece inovações digitais que causam impacto global.

Essa é mais uma prova de que a digitalização dos serviços financeiros é promissora e ainda tem muito espaço para crescer. Nesse contexto, quais serão as próximas tendências desse mercado?

Continue a leitura e descubra!

Qual foi o caminho da evolução dos pagamentos digitais no Brasil?

A trajetória dos pagamentos eletrônicos no nosso país começou com a aceitação dos cartões de crédito e de débito, evoluiu com o crescimento do e-commerce, sentiu o reflexo das transações por aproximação durante a pandemia do coronavírus e alcançou seu ápice com a chegada do Pix.

Durante a evolução dos pagamentos digitais, pessoas físicas e jurídicas passaram a contar com ferramentas de transferência instantânea e soluções mobile, e demonstraram uma rápida e ampla aceitação de novas tecnologias.

Inclusive, um levantamento da Mastercard revelou que 89% dos brasileiros estão dispostos a experimentar novos meios de pagamento, inclusive não convencionais, desde que tenham garantia de proteção de seus dados.

Esse comportamento fez com que a economia digital representasse, aproximadamente, 20% do PIB brasileiro, segundo o levantamento da McKinsey, “The digital future of work in Brazil”.

Além disso, o Brasil tem um dos ecossistemas de fintechs mais dinâmicos do mundo. A rápida adoção de inovações, como a tecnologia contactless e o próprio Pix, posiciona o país na vanguarda das tendências do mercado financeiro.

Hoje, o fluxo digital é o padrão para milhões de transações diárias e marca uma transição definitiva do físico para o digital. A inclusão de uma parcela historicamente desbancarizada é um dos resultados mais notáveis desse processo.

Dados do Estudo de Experiência Digital, da idwall, confirmam que o país atingiu a marca histórica de quase 94% da população bancarizada e uma média de 6,38 contas por pessoa.

O principal motor dessa inclusão financeira digital foi o Pix. Tanto que hoje o Brasil é o segundo maior país em pagamentos instantâneos do mundo.

Quais outros motivos impulsionaram a evolução dos pagamentos digitais?

O uso amplificado dos smartphones, a adesão das pessoas às fintechs em detrimento dos bancos tradicionais, o crescimento da oferta de carteiras digitais e a substituição do dinheiro em espécie por métodos eletrônicos também promoveram a digitalização dos serviços financeiros e mudaram a dinâmica de recebimento e pagamento.

Segundo a pesquisa “Pagamentos Digitais e Mobile 2025”, da Zoop em parceria com a PiniOn, 89% dos brasileiros usam o celular para pagar em lojas físicas e 77% preferem o Pix.

As carteiras digitais e os pagamentos via plataformas já fazem parte da rotina de 40% das classes A e B. Outros 37% concordam que seria interessante pagar com biometria, seja por reconhecimento facial ou de voz.

Esses números mostram que o comportamento das pessoas influencia diretamente a evolução dos pagamentos digitais. Desse modo, não basta o desenvolvimento de tecnologias inovadoras; é preciso também garantir a confiança e a usabilidade dessas soluções para que a adoção em massa se consolide.

Como o novo perfil do consumidor dita as tendências do mercado financeiro?

O processo de digitalização dos serviços financeiros não é somente tecnológico, mas também social e demográfico. As pessoas estão cada dia mais conectadas e familiarizadas com a experiência mobile. Assim, exigem que o ato de pagar seja tão simples e dinâmico quanto enviar uma mensagem para um amigo ou familiar.

A pesquisa da Zoop com a PiniOn também revelou que 98% dos clientes que pagam com o celular já utilizam pagamentos por aproximação em lojas físicas. Além disso, as classes A/B têm 40% de adoção intensiva nos métodos digitais. Nas classes D/E, o número já chega a 10%, o que mostra um avanço histórico.

Outro importante fator é o aumento do consumo digital, impulsionado pela popularização dos smartphones acessíveis. De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 70% dos adultos brasileiros têm smartphone próprio.

Já a Pesquisa Meio de Pagamento da CNDL/SPC Brasil constatou que 45% dos brasileiros reduziram fortemente o uso de dinheiro físico, o que comprova a evolução dos pagamentos digitais no nosso país.

O levantamento também revelou que o Pix é o protagonista nessa substituição, com mais de 76% de uso. Houve ainda um aumento das contas digitais (seis a cada dez brasileiros já contam com esse recurso), o que potencializou o uso de soluções de pagamento virtuais.

Crescimento do Pix: como impulsionou a digitalização dos serviços financeiros?

O sistema de pagamentos instantâneo eliminou a burocracia e a espera associadas aos métodos de transferência tradicionais, como a TED. A solução estabeleceu um padrão de transação 24 horas por dia, sete dias por semana, o que viabilizou a liquidação imediata no envio e recebimento de valores.

Essa mudança revolucionou as operações em diversos setores, principalmente o varejo, e impulsionou significativamente as conversões de vendas e a relação entre quem vende e quem compra.

Antes do Pix, a necessidade de esperar vários dias úteis para a compensação de cheques, boletos ou de pagar taxas elevadas por transferências eletrônicas comprometia o fluxo de caixa dos negócios.

Contudo, o sistema de pagamentos instantâneo mudou essa realidade e trouxe muito mais agilidade ao varejo. A nova dinâmica também permitiu que pequenos e médios empreendedores recebessem valores instantaneamente, o que ajudou a aprimorar a gestão financeira de suas empresas.

Qual o papel do Pix na evolução dos pagamentos digitais?

Mais do que uma simples ferramenta de transferência, esse sistema se tornou o protagonista da inclusão financeira digital no Brasil ao permitir que milhões de brasileiros, que antes dependiam exclusivamente de dinheiro físico, passassem a ter acesso a uma conta transacional e a realizar pagamentos eletrônicos de forma segura.

A chave Pix, seja CPF, e-mail, telefone ou chave aleatória, democratizou o acesso aos serviços bancários e transformou o sistema no método preferido de 77% dos consumidores na hora de pagar por uma compra, segundo levantamento da Zoop/PiniOn.

A gratuidade para pessoas físicas e as baixas tarifas do Pix para pessoas jurídicas (em comparação a outros meios de pagamento, como o cartão de crédito) também tornaram a solução um sucesso e estimularam a adesão.

Além disso, o crescimento do Pix influenciou as tendências do mercado financeiro de forma global ao despertar a atenção de reguladores e instituições em outros países que buscam replicar um modelo de pagamento instantâneo tão eficaz, como Colômbia e Estados Unidos.

Assim, o ecossistema financeiro brasileiro se tornou um dos mais avançados do mundo em termos de liquidez e acesso, graças à evolução dos pagamentos digitais que o Pix ajudou a promover.

Pagamentos mobile no Brasil: como passou de tendência à hegemonia?

Conveniência, praticidade, rapidez, segurança, eliminação da obrigatoriedade de carregar cartões físicos e redução de custos são alguns fatores que impulsionaram o uso dos dispositivos móveis nas compras presenciais e virtuais. Outros resultados são a redução de filas, a otimização do checkout e a entrega de experiências melhores aos clientes.

Segundo a Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, no terceiro trimestre de 2025, o volume de compras por aproximação cresceu 29,3% em comparação ao mesmo período de 2024 e movimentou quase R$ 486 bilhões. Os celulares foram responsáveis por 37% das operações nesse formato.

A pesquisa Webshoppers 2024, da Ebit/NielsenIQ, revelou que 61% das compras online dos brasileiros são via smartphone.

Já o levantamento da Zoop com a PiniOn mostrou que os pagamentos mobile no Brasil são os preferidos de 89% dos clientes de lojas físicas.

Nas compras online, o smartphone é o favorito de 92% dos entrevistados, com destaque para as classes D e E. Um dos motivos é o fato de as pessoas de classes sociais mais baixas terem menos acesso a computadores, realidade que torna o celular o dispositivo móvel que mais utilizam.

Aqui, vale destacar que o consumidor não tolera mais filas demoradas ou processos de pagamento complexos.

Dessa forma, as carteiras digitais (wallets), que armazenam dados de cartões, o Pix e os pagamentos invisíveis (que acontecem diretamente em aplicativo, por exemplo), se tornaram componentes essenciais para a máxima redução da fricção e, assim, redefiniram o consumo no Brasil.

Como o Tap to Pay no varejo contribuiu nessa jornada?

A pesquisa da Zoop/PiniOn revelou que 52% dos brasileiros já realizaram pagamentos diretamente no celular do vendedor e outros 31% já usaram o próprio smartphone para receber valores. Entre os motivos da ampla adesão estão a rapidez e a simplicidade da operação (74% para pagamentos e 77% para recebimentos).

O Tap to Pay no varejo marca a evolução dos pagamentos digitais ao transformar aparelhos celulares em maquininhas de cartão. Essa inovação simplifica a aceitação de pagamentos por aproximação, pois basta o lojista baixar um aplicativo e transformar seu próprio celular em um dispositivo de recebimento.

A solução democratiza o acesso à aceitação de pagamentos eletrônicos e é especialmente benéfica para microempreendedores, profissionais liberais e vendedores ambulantes, que antes enfrentavam altos custos de aluguel e manutenção de terminais.

O princípio do Tap to Pay é simples: a tecnologia NFC, que já permite ao consumidor pagar apenas com a aproximação do celular, se estende para o lado do comerciante. A digitalização dos serviços financeiros avança quando o meio de pagamento e de recebimento se fundem em um único dispositivo já amplamente utilizado.

O uso do Tap to Pay no varejo se tornou vantajoso porque:

– elimina gastos relacionados à compra ou aluguel de maquininhas de cartão;
– agiliza as operações;
– permite vender em qualquer lugar;
– incentiva compras não programadas;
– moderniza o modelo de negócio;
– aprimora a gestão financeira;
– amplia o leque de aceitação de meios de pagamento;
– promove escalabilidade, mobilidade e flexibilidade;
– tem implementação simples e prática.

Todos esses fatores impulsionam a modernização do pequeno varejo e garantem a infraestrutura necessária para a próxima fase da evolução dos pagamentos digitais no país.

Inclusão financeira digital: por que promover?

Porque essa prática permite acesso a serviços bancários essenciais e a oportunidades de crédito. Também amplia o mercado consumidor, reduz a desigualdade social e permite que mais pessoas participem ativamente da economia formal, o que facilita a gestão do dinheiro e a realização de transações seguras.

Apesar do significativo crescimento no número de pessoas bancarizadas, conforme mostrou a pesquisa da idwall, a inclusão financeira digital ainda é um importante pilar social e econômico.

É essencial considerar que a digitalização dos pagamentos ajuda a eliminar barreiras geográficas e burocráticas e a expandir o poder de compra dos brasileiros.

O smartphone, por exemplo, funciona como a porta de entrada para o sistema financeiro. Por meio desse dispositivo, as pessoas conseguem abrir contas digitais sem custo, realizar pagamentos instantâneos (Pix) e acessar produtos bancários básicos, como microcrédito e investimentos de baixo risco.

Essa acessibilidade transforma a realidade de milhões de brasileiros que dependem de intermediários ou do dinheiro em espécie, o que também aumenta os riscos de perda e roubo.

Logo, o impacto da inclusão financeira digital vai além da transação. Ao entrar no sistema formal, o cidadão passa a construir um histórico financeiro, o que o qualifica para obter crédito e participar de programas sociais de forma mais eficiente, como benefícios e financiamentos habitacionais.

Do ponto de vista do varejo, promover esse movimento expande significativamente a base de clientes com poder transacional e acelera a evolução dos pagamentos digitais e o crescimento do mercado.

Biometria em pagamentos: como afeta as conversões de vendas?

Essa tecnologia aumenta a segurança das transações, pois exige uma autenticação única e pessoal, o que reduz drasticamente as chances de fraude e chargebacks para o varejista. Além disso, garante a conclusão do checkout com mais fluidez e menos atritos, o que impacta positivamente o aumento das vendas.

O uso da biometria em pagamentos, seja por impressão digital, reconhecimento facial ou voz, estabelece um novo patamar de segurança. A tendência é os consumidores se sentirem mais confiantes para finalizar grandes compras ou realizar transações recorrentes.

Dados da empresa Unico, rede de validação de identidade, revelaram a recuperação de R$ 291 milhões no e-commerce, apenas no Dia das Mães de 2025. As aprovações de pagamentos digitais por reconhecimento facial subiram 582% em comparação ao mesmo evento em 2024.

Aqui, vale destacar que, quando um consumidor utiliza o reconhecimento facial do celular para autorizar uma compra, o tempo gasto é menor do que o necessário para digitar senhas complexas e códigos de segurança.

Essa rapidez é essencial em ambientes digitais, pois cada segundo de espera pode significar um cliente perdido e aumentar a taxa de abandono de carrinho.

Logo, a evolução dos pagamentos digitais caminha lado a lado com o uso da biometria na hora de pagar. Afinal, essa tecnologia serve para prevenir perdas por fraude, mas também para otimizar a experiência do consumidor.

Ao tornar a autenticação rápida e invisível, eleva-se a taxa de sucesso das transações e o alinhamento do negócio às principais tendências do mercado financeiro, que busca a máxima segurança com a mínima fricção.

O que esperar da evolução dos pagamentos digitais para 2026?

As pesquisas apontam para diversas oportunidades, como a substituição das maquininhas de cartão pelo Tap to Pay, adesão ao Pix Recorrente e Pix Automático, crescimento do mobile-first no e-commerce e da biometria em vendas presenciais e virtuais, fomento à inclusão financeira, expansão de infraestruturas, como PaaS e CaaS.

Entenda, em detalhes, o que esperar da evolução dos pagamentos digitais para o próximo ano.

1. Substituição das maquininhas de cartão pelo Tap to Pay

Essa tecnologia tende a se consolidar como substituta natural das máquinas POS tradicionais por conta de suas principais características, como mobilidade e implementação simples.

    Entre as tendências do mercado financeiro, o Tap to Pay no varejo se destaca por facilitar o checkout e eliminar custos de aluguel e manutenção de equipamentos dedicados.

    O benefício é significativo tanto para quem vende quanto para quem compra e possibilita o uso de softwares de gestão de inventário e vendas integrados ao mesmo dispositivo de recebimento, o que otimiza toda a operação do caixa.

    2. Adesão ao Pix Recorrente e Pix Automático

    O Pix é, sem dúvida, um dos mais importantes pilares da evolução dos pagamentos digitais no Brasil. Com a inclusão de novas funcionalidades, o uso do sistema se expande e intensifica a sua adesão.

      O Pix Recorrente, por exemplo, é ideal para cobranças com valores variáveis e agendamentos esporádicos, como mensalidades ou serviços de uso intermitente. Já o Pix Automático permite o débito programado de valores fixos, perfeito para o pagamento de contas de consumo e assinaturas regulares com total comodidade.

      3. Crescimento do mobile-first no e-commerce

      Com o uso crescente do smartphone, as plataformas de e-commerce devem investir em usabilidade e design responsivo para otimizar a jornada do cliente para as telas pequenas.

        Nesse contexto, a evolução dos pagamentos digitais depende de otimização, pois o processo de checkout deve ser rápido e livre de atritos no celular.

        A integração das carteiras digitais e a autenticação biométrica nos dispositivos móveis são duas boas estratégias para reduzir o abandono de carrinho.

        Além disso, garantir uma experiência mobile de excelência potencializa a conversão de vendas e ajuda a atrair e fidelizar clientes.

        4. Aumento da biometria em vendas presenciais e virtuais

        A biometria em pagamentos ganha destaque como método de autenticação seguro, tanto nas lojas físicas quanto nos ambientes virtuais.

          O uso de impressão digital, reconhecimento facial e leitura de íris, por exemplo, garante um nível de segurança superior que reduz drasticamente o risco de fraudes e chargebacks.

          Essa evolução dos pagamentos digitais proporciona uma experiência de compra mais fluida ao consumidor ao eliminar a necessidade de digitação de senhas complexas. A confiança que essa tecnologia gera contribui com o aumento nas taxas de conversão, pois o atrito no checkout também diminui consideravelmente.

          Assim, a tendência do mercado financeiro é que a biometria se integre nativamente aos sistemas operacionais e aos aplicativos bancários.

          5. Fomento à inclusão financeira

          Métodos, como o Pix e as carteiras digitais, atuam como ferramentas poderosas que promovem o acesso ao sistema financeiro formal.

            A expansão da digitalização dos serviços financeiros em regiões remotas, impulsionada pelo aumento da penetração de smartphones e internet, cria oportunidades para milhões de brasileiros gerenciarem suas finanças com autonomia.

            Para o varejo, esse processo de inclusão faz parte da evolução dos pagamentos digitais, pois diminui a dependência de transações em dinheiro físico, reduz custos operacionais de segurança e manuseio de numerário nas lojas.

            6. Expansão de infraestruturas provenientes de fintechs

            Payment as a Service (PaaS) e Compliance as a Service (CaaS) são soluções que as fintechs fornecem a empresas que não são nativas do mercado financeiro, as quais permitem incorporar soluções de pagamento e regulação em seus próprios produtos de forma rápida e modular.

              A evolução dos pagamentos digitais depende dessa camada de infraestrutura que terceiriza a complexidade tecnológica, pois libera as empresas para dedicarem atenção ao core business e à experiência do cliente, enquanto a infraestrutura parceira garante a aderência às normas de segurança e regulamentação em constante mudança.

              A adoção de PaaS e CaaS segue como uma importante tendência do mercado financeiro, visto que permite que novos players se tornem parte desse setor com agilidade, o que estimula a competição e acelera a inovação para atender às novas expectativas e preferências dos consumidores.

              Como preparar o seu negócio para a digitalização dos serviços financeiros?

              A evolução dos pagamentos digitais exige a busca por soluções modulares. Nesse trajeto, o ideal é contar com provedores de tecnologia financeira que ofereçam infraestrutura para integrar Pix, wallets e outras inovações diretamente ao checkout da empresa, a fim de garantir competitividade e velocidade de adaptação à demanda do consumidor.

              Para encontrar a plataforma de pagamento ideal, considere diferentes fatores, principalmente tempo de mercado, expertise, meios de pagamento que oferece, camadas de segurança, facilidade de integração, regulamentação e escalabilidade.

              Desse modo, você não só adequa o seu negócio às tendências do mercado financeiro, como também o destaca dos concorrentes e aumenta o potencial de atração e fidelização de clientes.