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As histórias que as marcas contam

E eis que surge retumbante o ano de 2012 e, com ele, muitas promessas. Além dos quilos que você ficou de perder, o E-commerce vai faturar muito este ano, as redes sociais continuarão crescendo e as grandes empresas vão perceber tudo isso com responsabilidade – NOT! Nem tudo na vida é perfeito e, trabalhar com internet, não foge disso.

O crescente avanço e adesão dos usuários às redes sociais têm desencadeado efeitos diversos. Em resumo, tudo depende de que lado do balcão você está. Se, por um lado, o consumidor ganhou voz, protesta, exige direitos e se mobiliza; por outro, as empresas ganharam mais preocupações. Cito aqui um trecho que vi no blog do Eric Eustáquio:

Quanto mais as pessoas compartilharem histórias sobre as suas experiências com as empresas, mais as empresas terão de focar em fazer com que essas histórias sejam positivas. E a única maneira de oferecer isso é oferecer experiências positivas. (Thor Muller).

O fato é que histórias cativam. E a citação acima não poderia estar mais correta. Mas vale perguntar: E aí?

Temos um contexto hiperligado. Isto é, tudo gera influência. É preciso atender as demandas do público. Contudo, os sinais dessas demandas ficaram  mais rápidos, ganharam novos meios e uma nova linguagem, é preciso estar atento, como mostra o infográfico abaixo:

Oferta x Demanda

Todo o comportamento ilustrado no infográfico (acima) trouxe à tona como é sinuoso o caminho para a conquista do coração de um cliente. Para criar uma unidade no processo (além de organizar) todas essas etapas, marcas passaram a contar histórias. Me lembro bem de uma campanha que caprichou bastante neste quesito. Foi o lançamento do Prisma, da GM. O conceito dizia “Sua vida trouxe você até aqui” e que daqui para frente o Prisma te levaria. Tratava-se do seu primeiro grande carro, de um verdadeiro marco para você.

Essa história era o elemento catalisador de todas as etapas do processo de identificação público x marca (infográfico). A campanha em questão trazia os signos que formavam o imaginário de seu público de uma maneira tocante, vários pontos de contato (havia peças exclusivas para o Youtube como uma paródia de We are the World, site, offline, etc) e integrava as influências do universo do target em um só discurso.

As histórias, mais do que meras narrativas, tratam-se de posicionamento para a marca. Mais do que posicionamento no seu segmento, mas um posicionamento perante ao mundo – pois é neste mundo que seu público vive. Além de todo esse caminho, as empresas precisam entregar o principal elemento: um bom produto. O bom produto é o elemento final deste processo, pois é capaz de gerar boas experiências. Vale refletir.