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Via Varejo compra 80% do banco digital BanQi

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Via Varejo comprou 80% do BanQi, banco digital criado pela empresa em junho de 2019, em parceria com a startup americana Airfox. A transação, cujo valor não foi divulgado, deve ser concluída em até 60 dias. Segundo a Agência Estado, quando consumada a operação, a Via Varejo poderá passar a ser titular de 100% do banQi.

No comunicado divulgado na sexta-feira (7), a Via Varejo justifica o negócio, argumentando que “a operação do banQi conta com um diferencial único, que é a união de uma fintech pioneira no desenvolvimento de uma plataforma de soluções de inovação digital em crédito, meios de pagamento e serviços digitais, ao maior varejista de eletromóveis do Brasil, com seus 84 milhões de clientes, mais de mil lojas e o mais famoso crediário do Brasil (‘Crediário Casas Bahia’).”

A Via Varejo acrescenta que “a Airfox servirá também como um centro de desenvolvimento tecnológico e de inovação em serviços digitais, com potencial para aplicação em diferentes áreas de negócio, além de varejo e serviços financeiros.”

Agência na palma da mão

A relação entre a Via Varejo e a Airfox data de 2018. Em setembro daquele ano, as empresas anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de uma “solução tecnológica mPS (Mobile Point of Sale)”. O objetivo era criar um aplicativo que permitisse, aos clientes da varejista, digitalizar e pagar seus boletos pelo celular.

A fintech está presente em 200 lojas Casas Bahia. A Via Varejo afirma que, em 30 dias, o aplicativo estará disponível em todas as lojas. A ferramenta também prestaria outros serviços, como o pagamento de contas de água, luz, gás e internet, recargas de cartões pré-pagos de celular e transporte público, e transferência de crédito para outros usuários.

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Com informações do Money Times e da Agência Estado