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Varejo tem retração de 0,2% em novembro, mostra Stone

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Após alta em outubro, as vendas do varejo nacional diminuíram 0,2% em novembro na comparação mês a mês, segundo o Índice do Varejo Stone (IVS). Mesmo assim, a análise é de um cenário positivo ante mesmo mês em 2023, com aumento de 2,9%.

Varejo tem retração de 0,2% em novembro, mostra Stone
(Imagem: Envato)

No e-commerce, a retração mensal chegou a 8,8% e foi mais acentuada, enquanto o físico cresceu 1,7%. Já no desempenho anual, o comércio digital também reportou retração de 8,1%, contrapondo a alta de 3,2% do comércio físico.

Para Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, alguns fatores macroeconômicos do Brasil podem explicar os resultados de novembro. “O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros (Selic) para 11,25%, alta que ocorre em cenário de aceleração da inflação. Sendo assim, é esperado que a pressão negativa da inadimplência e do serviço da dívida se torne mais elevada adiante. Em contrapartida, o bom momento do mercado de trabalho segue sendo uma força positiva para o consumo”, comenta.

Regiões

Por localidade, primeiro no recorte maior, os líderes no varejo foram Norte e Nordeste, além do Sul com crescimento constante e o Sudeste com resultado tímido. O Centro-Oeste também despontou positivamente.

Norte

  • Roraima (10,3%)
  • Amazonas (9,2%)
  • Amapá (7,6%)
  • Rondônia (7,2%)
  • Acre (7,1%)
  • Pará (6,3%)
  • Tocantins (3%)

Nordeste

  • Sergipe (8,6%)
  • Alagoas (8,3%)
  • Maranhão (8,2%)
  • Piauí (6,3%)
  • Paraíba (6,1%)
  • Pernambuco (4,5%)
  • Bahia (1,8%)
  • Ceará (1,6%)

Centro-Oeste

  • Goiás (6,8%)
  • Mato Grosso (3,9%)
  • Mato Grosso do Sul (0,5%)

Sudeste

  • São Paulo (3%)
  • Minas Gerais (2,1%)
  • Rio de Janeiro (1,1%)
  • Espírito Santo (0,7%)

Sul

  • Rio Grande do Sul (4,2%)
  • Paraná (3,9%)
  • Santa Catarina (2,8%)

Categorias

Na análise segmentada, o desempenho em novembro foi considerado equilibrado em termos de altas e quedas nos resultados. Veja:

Setores com crescimento:

  • Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo: 3,5%
  • Tecidos, Vestuário e Calçados: 2,8%
  • Combustíveis e Lubrificantes: 0,5%
  • Móveis e Eletrodomésticos: 0,3%
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico: 0,2%

Setores com retração:

  • Material de Construção: 4,3%
  • Artigos Farmacêuticos: 1,5%
  • Livros, Jornais, Revistas e Papelaria: 0,3%