A Natural da Terra foi comprada pela Americanas. Imagem: Reprodução[/caption]
Antes de colocar o projeto de pé, identificaram que havia uma certa desconfiança do cliente do e-commerce na compra de itens frescos. Por isso, criaram um sistema que preenche essa lacuna, comprando produtos com qualidade acima da média, armazenados em temperatura controlada e com menor número de pessoas manuseando as mercadorias.
Em dois anos, esse modelo de negócio emplacou no México. A empresa passou a atuar em cinco cidades, com dez centros de distribuição e mais de mil funcionários. O faturamento não é revelado. Agora, os sócios acreditam que estão prontos para repetir o mesmo feito no Brasil, porém em menos tempo, em um ano.
Varejo online quer conquistar a fronteira da venda de produtos frescos
Depois do salto do e-commerce provocado pela pandemia, onde quase tudo passou a ser vendido pela internet, há empresas dispostas a romper uma das últimas fronteiras: comercializar produtos frescos online. Carnes, peixes, verduras, frutas e legumes, por exemplo, são itens cuja escolha depende do olho do freguês. E nem sempre a compra virtual corresponde às expectativas. Isso fica claro quando o comprador compara a imagem do pedido na tela do celular com a encomenda na porta de casa.
A partir do mês que vem, começa a funcionar no país uma startup mexicana de tecnologia do setor de supermercados que vai explorar exatamente esse filão. “Ninguém quer trabalhar com produto perecível online e a gente quer, esse é o nosso diferencial”, afirma o brasileiro Ricardo Martinez, cofundador do Justo. No mês passado, no entanto, a Americanas deu um passo decisivo para explorar o varejo online de perecíveis. Ela comprou o hortifrúti Natural da Terra, de olho no delivery.
Martinez, junto com o mexicano Ricardo Weder, ambos egressos de empresas de tecnologia – Martinez, ex-Netshoes, e Weder, ex-Cabify – , fundaram em 2019, na Cidade do México, o Justo, o primeiro supermercado online daquele país. De lá para cá, ganharam experiência no negócio, vendendo alimentos industrializados, produtos de higiene e limpeza e perecíveis.
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A Natural da Terra foi comprada pela Americanas. Imagem: Reprodução[/caption]
Antes de colocar o projeto de pé, identificaram que havia uma certa desconfiança do cliente do e-commerce na compra de itens frescos. Por isso, criaram um sistema que preenche essa lacuna, comprando produtos com qualidade acima da média, armazenados em temperatura controlada e com menor número de pessoas manuseando as mercadorias.
Em dois anos, esse modelo de negócio emplacou no México. A empresa passou a atuar em cinco cidades, com dez centros de distribuição e mais de mil funcionários. O faturamento não é revelado. Agora, os sócios acreditam que estão prontos para repetir o mesmo feito no Brasil, porém em menos tempo, em um ano.
A Natural da Terra foi comprada pela Americanas. Imagem: Reprodução[/caption]
Antes de colocar o projeto de pé, identificaram que havia uma certa desconfiança do cliente do e-commerce na compra de itens frescos. Por isso, criaram um sistema que preenche essa lacuna, comprando produtos com qualidade acima da média, armazenados em temperatura controlada e com menor número de pessoas manuseando as mercadorias.
Em dois anos, esse modelo de negócio emplacou no México. A empresa passou a atuar em cinco cidades, com dez centros de distribuição e mais de mil funcionários. O faturamento não é revelado. Agora, os sócios acreditam que estão prontos para repetir o mesmo feito no Brasil, porém em menos tempo, em um ano.