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Varejistas reforçam estrutura de pagamentos online para Black Friday

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

As expectativas para as vendas online durante a edição de 2015 da Black Friday, evento originalmente americano que tem se consolidado no Brasil como uma das principais datas para o varejo, que acontece esse ano em 27 de novembro, são de crescimento de 12% em relação a edição de 2014, mesmo com o cenário econômico incerto.

Parte do otimismo do mercado vem do sucesso alcançado no ano passado, quando os varejistas chegaram a vender 10 vezes mais do que em um dia normal. Pesquisa divulgada pela E-bit mostra que 80% dos consumidores online estão planejando aproveitar as promoções de uma das datas mais importantes do e-commerce no país, outro indício de alta expectativa dos comerciantes.

Para os especialistas em Black Friday, apesar de a previsão ser um pouco conservadora, há uma alta confiança de que essa edição traga uma onda de novos clientes em busca de promoções. Uma pesquisa da consultoria Conversion aponta que esse ano 28% das vendas deve acontecer para novos consumidores. “A expectativa é arrecadar cerca de R$ 978 milhões e estamos esperando uma alta especialmente de novos clientes.

Mas para que isso se converta em vendas e a gente se surpreenda com a data, os varejistas precisam estar preparados para atender essa demanda”, explica Juliano Motta Diretor Geral do BuscaDescontos, organizadores da Blackfriday.com.br. “Ter capacidade logística e uma infraestrutura robusta são essenciais para garantir o nível de satisfação dos clientes. E quando falo em infra, isso passa por um sistema que vai desde mecanismos de busca eficientes, uma plataforma de conectividade que suporte toda essa demanda, e meios de pagamento com análises de fraude que não impactem na estabilidade dos sites”, complementa Motta.

“Para enfrentar a alta demanda de eventos como esse, os varejistas precisam investir em plataformas de pagamento capazes de trazer uma experiência positiva para os usuários. Afinal, tudo o que o cliente quer é aproveitar a tão esperada promoção, sem se preocupar com dificuldades ou riscos na hora de efetuar o pagamento”, comenta Jean Mies, vice-presidente da Adyen para a América Latina.

“Garantir um experiência de compra confortável, ao mesmo tempo protegendo a segurança dos compradores são preocupações que devem ser redobradas em momentos de grandes picos de acesso e de vendas”, complementa.

Uma ferramenta, lançada recentemente e já adotada por grandes players globais como a Westwing, é o RevenueProtect, uma solução antifraude com foco em receita, que permite uma gestão de riscos inteligente e customizável, orientada para garantir o máximo de transações legítimas.

Por meio do uso de algoritmos avançados, o RevenueProtect cria perfis assertivos do comprador, o Shopper DNA, a cada transação, evitando que regras genéricas sejam aplicadas, proporcionando um checkout sem atritos aos clientes.

“Esse sistema reduz consideravelmente os chargebacks e as análises manuais, o que garante um maior número de vendas no primeiro acesso. Com isso, além de maximizar a receita dos varejistas, a satisfação aumenta e a experiência dos clientes melhora”, explica o executivo.

Com todas as incertezas econômicas desse ano, a Black Friday tem sido considerada uma das grandes apostas dos varejistas para alavancar as vendas. Diante desse cenário, ter uma solução de tecnologia robusta capaz de atender o volume gerado com as promoções e conseguir alavancar bons resultados é essencial para garantir o sucesso com a data.