Segurança é o mais importante para usuários na compra online, diz pesquisa
Fazer compras ou efetuar transações financeiras pela internet ainda gera desconfiança em boa parte dos usuários. E para o público latino-americano, a segurança dessas informações é o item mais importante quando o assunto é adquirir produtos ou agenciar viagens online.
Essa é a constatação de um estudo da empresa de pagamentos Worldpay, que abriu um escritório no Brasil recentemente. De acordo com a companhia, a maioria dos compradores da América Latina (60%) considera um site mais seguro se a autenticação de pagamento e os logos de certificação digital são exibidos com destaque na sua página inicial. Isso é ainda mais acentuado no Brasil, onde 71% dos internautas levam em consideração tais itens, contra 59% no Chile e 47% no México - embora os varejistas brasileiros e mexicanos não mostrem essas informações na homepage.
Além disso, os clientes se sentem mais seguros comprando em um site cuja página inicial indique claramente quais tipos de pagamentos suporta. Pouco mais da metade (51%) dos entrevistados diz que ver o logo do seu tipo de pagamento preferido na página inicial de um site os deixaria mais propensos a ir adiante com a compra. Essa diferença chega a 47% no Brasil, 52% no Chile e 54% no México.
"Uma dúvida persistente sobre segurança pode impedir que os compradores cliquem em 'comprar', mesmo que eles realmente queiram um produto", comenta Maria Prados, vice-presidente da Global Retail da Worldpay. "Comerciantes online precisam abordar essas questões de forma proativa, garantindo que os clientes estejam em boas mãos a partir do primeiro segundo em que eles começam a visitar um site e deixem claro que a segurança é uma prioridade para eles em todas as fases do processo de pagamento".
Garantir a segurança de forma proativa é particularmente importante nos casos em que os clientes são redirecionados para uma página de terceiros para completar o pagamento. Quando se trata de reserva de viagens, cerca de um em cada sete clientes latino-americanos ficariam preocupados se fossem levados a um site de terceiros sem aviso prévio que não completariam o pagamento (14% no Brasil, 14% no Chile e 15% no México).